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Acabava de ser reprovado em Geometria quando a avó morreu subitamente, na sua quinta das Tornas, n'um caramanchão de rosas, onde se esquecera toda uma sésta de junho, tomando café, e escutando a viola que o cocheiro repicava com os dedos carregados d'anneis.

Um tapete viçoso de relva bem lisa estendia-se em declive até a uma alea de alfazema, tendo ao meio, sobre o verde, desenhadas com linhas de flôres escarlates, as iniciaes de Valerius Gratus: em redor, entre canteiros de rosas, de açucenas, orlados de myrto, resplandeciam nobres vasos de marmore carynthico, onde se enrolavam folhas de acantho: um servo, de capuz cinzento, talhava um teixo em fórma d'urna, ao lado d'um buxo alto talhado sabiamente em feitio de lyra; aves domesticas picavam o chão, coberto d'arêa escarlate, n'uma rua de platanos onde os braços d'hera faziam de tronco a tronco festões como os que ornam um templo: a rama dos loureiros velava de sombras a nudez das estatuas.

Mas uma vez... A noite era electrica, etherea, Luminosa, explendente, Adquirira voz e sonhos a Materia... O aroma era mais suave... o luar era mais quente... Sentiam-se sonhar embriagadoramente Lirios, como D. Juans, rosas, como as Ofélias, E até o proprio ar tinha uma voz gemente Ao beijar, soluçante, as rosas e as camelias.

A visita foi curta; pouco pôde fallar com Laura. Sei que tem um jardim muito bonito, disse ella. Se algum dia passar, quero pedir a meu pae que m'o deixe vêr. Muita honra... e com o maior prazer. Mas nada tenho notavel; uma collecção de rosas que não é . N'este tempo, porém, póde dizer-se que não rosas. Ficava confundido com a lembrança de Laura.

E, se acontecia descer, á tarde, ás margens do rio, sentia refrigerar-se no coração, respirava alto, sorria-se aos gratos risos da natureza, punha a mão no seio que se agitava em estranhas commoções d'um sentimento incognito, de uma saudade inexprimivel. E, de repente, ao riso succediam as lagrimas; á instantanea frescura das rosas da face a pallidez do susto.

Nas cordilheiras pardas e distantes Adensam-se uns vapôres transparentes, Doirádos, luminosos, flutuantes, Sobre as carquêjas ásperas, dormentes... Na poeira luminosa do sol-pôr Agacham-se quietinhas, silenciosas, Dormindo num beatífico torpôr, A casaría, as arvores, as rosas...

Muito a taballe diante muita trompeta bastarda a cujo estrondo, atirou toda a artelharia a praça As Carroças, sem contia e a Caualaria tanta que sendo guarda do Rey fasiam mil quatorsadas Seguiamsse logo a estes quatro porteiros da cana que heram; por dados do Rey quadernas afortunadas Seguiamsse muy vistosos os officiaes da Casa botoens de Rosas â vista na cor verde e encarnada

Maria e a sua satellite se animavam com meu fogo, e m'o reflectiam virginisado; irradiação argentina e mysteriosa, de que se formam sonhos candidos, transpirações de um coração que se coagulam em rosas, sobre as quaes logo outro se reclina.

E vós flôres gentis, purpureas rosas, Roxas violetas, candidas boninas, Que abris, tomando formas peregrinas, Á luz do Sol as petalas mimosas: Commigo erguendo a vóz Ao throno da Verdade, Saudae a Humanidade, Que é mãe de todos nós! Materno amor, que tanto admiro e acato, Perenne luz vital do Ser Supremo, Ante cujo esplendor confuso eu tremo, Se sondo o teu Santissimo mandato!

Os Romanos nos banquetes punham coroas de rosas na cabeça e ornavam com ellas as taças por onde bebiam em virtude de crerem que estas bellas flores preservavam da embriaguez. A rosa foi não simbolo da luz, do amor, da voluptuosidade, mas tambem simbolo funerario. Nas lendas persas as rosas e os cyprestes andam unidos; junto dos tumulos plantavam-se antigamente roseiras ao lado dos cyprestes.

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