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Ahi o platano magestoso do Oriente, o álamo esguio e esbelto, o negro cypreste meditativo, destacavam-se no meio das hortas viçosas, das quintas e jardins de rosas, povoados de rouxinoes, abrigando nas encostas á sua sombra as vinhas ferteis.

A cabeça coroada de rosas, os braços ornados de braceletes, o pescoço rodeado de contas, um corpo decotado, uma saia branca e doirada, muito curta, as meias côr de carne, os sapatinhos azues claros, tal era o seu vestuario.

A velhinha resa, resa afervorada... Tão velhinha e branca, branca de jasmins, Que a idealiso e creio d'esplendor banhada, Entre palmas verdes até Deos levada N'um andor de rosas pelos serafins...

Tendo acabado de ajustar a gravata e enfiar os anéis, e dada uma última casquilha mirada ao espelho, o Silveira abriu a porta do seu quarto e transpôs compassadamente os geométricos canteiros, debruados de buxo e salpicados de japoneiras, aucubas, pitcarnias, cravos, rosas e malmequeres, seguindo diagonalmente em direcção ao pôço, a cortar caminho para atingir o comedor, que lhe ficava no recanto em frente, a entestar com a cozinha.

Caetaninha ia esperal-o ao portão, espiando anciosa. No fim de quatro mezes, a vida era totalmente outra. Póde-se até dizer que então é que Caetaninha começou a usar rosas no cabello. Antes d'isso vinha muita vez despenteada para a mesa do almoço.

Eram as lagrimas verdadeiras, das dôres d'um amor casto, puro e ardente, deslisando silenciosas, como perolas finissimas, pelas faces assetinadas do rosto d'um anjo, cahindo e sumindo-se no seio, de dentro do qual ellas brotavam! Eram as flores pallidas, destoando muito das rosas frescas, das candidas açucenas, dos lyrios perfumados, d'um vasto jardim de crenças!

Noto, gentil Marilia, os teus cabellos; E noto as faces de Jasmins, e rosas: Noto os teus olhos bellos; Os brancos dentes, e as feições mimosas. Quem fez huma obra tão perfeita, e linda, Minha bella Marilia, tambem póde Fazer os Ceos, e mais, se ha mais ainda. Vou retratar a Marilia, A Marilia meus amores; Porém como, se eu não vejo Quem me empreste as finas cores!

E o homem de Celorico, sombrio e tetrico como avejão nocturno, roçou a espadua pela padieira da porta, que se abriu. Era da côr do jacintho o amiculo que lhe envolvia em largas dobras a haste melindrosa. E a viração da noite, voluptuosa e meiga, beijou-lhe a face como se quizesse disputar á da manhã o prazer de beijar mais frescas rosas.

De socalco em socalco abriam-se, em leques, as escadarias; saltavam as aguas das cascatas, despenhavam-se as trepadeiras floridas, rastejavam as hervas, rosas de toucar e jasmins lançavam os ramos frageis. Junto ao palacio o jardim era cuidado, como uma cabeça garrida.

Que demência julgou virtude haver privado de magnânimo amparo de seus religiosos filhos a imaginação fecunda e inquieta que jamais sofrerá os cativeiros da razão, altiva e austera, sem piedade?!... Ah! não morreram! Esses filtros da nossa fantasia todos vivem ainda e nos seguem, ocultamente, semeando de rosas os caminhos que os fados nos traçaram.

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