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Conhecia os trabalhos ligeiros dos gnomos, que nas cavernas escuras trabalhavam o oiro e o ferro; distinguia os alfagemes, que afiam as espadas mortiferas, e os ourives, que afilagranam os metaes. Diziam-lhe as lendas floridas dos amantes, de cujos tumulos saem sorrisos carregados de rosas, que n'um arco perfumado se abraçam a misturar os perfumes...

D'estes thesouros participava Adalberto com todas as outras crianças do logar, porque para todos tinha Deus dado aquellas felicidades; mas, do que aquelle rapazinho gozava, com seus irmãos e sua irmã, era d'uma bonita e grande casa, cujas janellas deitavam para um lindissimo jardim, onde se podiam admirar as mais formosas rosas.

Começão de enxergar ſubitamente Por entre verdes ramos varias cores, Cores de quem a viſta julga, & ſente, Que não erão das roſas, ou das flores, Mas da lam fina, & ſeda diferente Que mais incîta a força dos amores, De que ſe vestem as humanas roſas, Fazendoſe por arte mais fermoſas.

«Não, vento de inverno que sacudiu um instante as cinzas frias de um amor que morreu! Se uma centelha fulgurou por acaso, desculpe-me. «Desculpal-o?! «Sim, desculpar-me! Nem todos teem força sufficiente para arrancar pela raiz, do jardim do coração, as ridentes flôres da mocidade. Sobre o tumulo, em que sepultámos o passado, brotam involuntariamente rosas.

Quando as primeiras sombras da noute desciam suavemente sobre a terra, andavam Luiz e Magdalena passeiando no jardim entre as flores, irmãs d'ella, entre os perfumes suaves, como os que então se evaporavam das rosas brancas de suas almas enamoradas. Fez-se alli o primeiro idyllio do seu noivado.

Mas tu, sorris, e ris... e eu quêdo-me a scismar, Como seria bela a vida a recordar, Um longo beijo teu Peccado, e Oração! +Envôlta no "manton" das rosas vermelhas...+ Hasde ser minha, eu quero, é quanto basta! Um dia, quando fôr, não o procuro. E é o desejo ardente que me arrasta, Aquel' que hade fazer vibrar-te, eu juro!

Tornae essa brancura á alva assucena, E essa purpurea côr ás puras rosas; Tornae ao sol as chammas luminosas De essa vista que a roubos vos condena. Tornae á suavissima sirena D'essa voz as cadencias deleitosas: Tornae a graça ás Graças, que queixosas Estão de a ter por vós menos serena: Tornae á bella Venus a belleza; A Minerva o saber, o engenho, e a arte; E a pureza á castissima Diana.

Que tem, meu pae? perguntou Martha, approximando-se e beijando-o ternamente na fronte. Que tenho, filha?! Que hei de ter! Dia a dia te vejo mais triste, e ainda perguntas o que tenho? Saudades da tua alegria, dos teus olhos; onde estão as rosas d'essas faces, que eram a inveja das tuas companheiras de collegio? Onde estão emfim os teus sorrisos, que eram a minha ventura?

Ás almas suaves, mimosas, Docemente espirituaes, Como as grinaldas de rosas, E as floras tropicaes; Áquêles que têm amado, Em longas noites serenas, Um olhar aveludado E umas brancas mãos pequenas; Ás que indo de fronte calma No caminho da Illusão, Construem ninhos na alma E poemas no coração; A vós a historia, ó Formosas, D'um grande amor infeliz, A vós, camelias mimosas, A vós, violetas gentis!

Junto de uma parede meio desmoronada, vicejava uma pujantissima roseira engrinaldada de formosissimas rosas brancas rescendendo os mais puros e divinaes aromas. Mais encantador abrigo, melhor docel não era possivel encontrar em todo o bosque.

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