United States or Zambia ? Vote for the TOP Country of the Week !


E vós flôres gentis, purpureas rosas, Roxas violetas, candidas boninas, Que abris, tomando formas peregrinas, Á luz do Sol as petalas mimosas: Commigo erguendo a vóz Ao throno da Verdade, Saudae a Humanidade, Que é mãe de todos nós! Materno amor, que tanto admiro e acato, Perenne luz vital do Ser Supremo, Ante cujo esplendor confuso eu tremo, Se sondo o teu Santissimo mandato!

58 Os dons que Pomona, ali Natura Produz diferentes nos sabores, Sem ter necessidade de cultura, Que sem ela se dão muito melhores: As cerejas purpúreas na pintura, As amoras, que o nome têm de amores, O pomo que da pátria Pérsia veio, Melhor tornado no terreno alheio.

Hum ramalhete de purpureas flores A Europa, a Lybia, a America t'off'rece; A Asia de tantas maravilhas chêa Das margens do Mecón, do Ganges, do Indo Grinaldas te prepara, e tas manda, Tão bellas quaes as pinta o China astuto: Ceilão entre seus balsamos as tece. E o suave vapor, q' a Aurora exhala, no berço onde nasce, e espalha rozas, Em dourados túribulos te invia.

N'este momento a Philoméla, occulta na folhagem de um platano visinho, entoou um brilhante epithalamio, e o hymeneu fechou as cortinas purpureas do aposento.

Mas a larangeira baloiçava-se e deixava cair uma chuva de perfumes, o rouxinol redobrava de gorgeios encantadores, os ramos da roseira prendiam-se, ao perpassar, no parapeito da janella, e deixavam ficar as suas rosas de cem folhas, purpureas e embalsamadas, a mirarem curiosamente o meu quarto; a lua desprendia indolentemente dos hombros o seu manto de luz, arrastava-o no firmamento, e eu caía desanimado na cadeira.

O Delia, que a pezar da nevoa grossa, Co'os teus raios de prata A noite escura fazes que não possa Encontrar o que trata, E o que n'alma retrata Amor por teu divino Raio, por qu'endoudeço e desatino: Tu, que de formosissimas estrellas Corôas e rodeias Tua candida fronte e faces bellas; E os campos formoseias Co'as rosas que semeias, Co'as boninas que gera O teu celeste humor na primavera: Para ti guarda o sítio fresco d'Ilio Suas sombras formosas; Para ti o Erymantho e o lindo Pylio As mais purpureas rosas; E as drogas mais cheirosas Desse nosso Oriente Guarda a felice Arabia mais contente.

Na sua face mimosa, Marilia, estão misturadas Purpureas folhas de rosa, Brancas folhas de jasmim. Dos rubins mais preciosos Os seus beiços são formados; Os seus dentes delicados São pedaços de marfim. Mal vi seu rosto perfeito Dei logo hum suspiro, e elle Conheceo haver-me feito Estrago no coração.

O rico avarento baixou os olhos, e não pediu mais agua: resignou-se, não murmurou, não blasphemou, renunciou a gottinha d'agua como renunciára as vestes purpureas e as regalias da meza.

Os doens, que Pomòna, alli Natura Produze differentes nos sabores, Sem ter necessidade de cultura, Que sem ella se daõ muito melhores: As cerejas purpureas na pintura, As amoras, que o nome tem de amores, O pomo, que da patria Persia veyo, Melhor tornando no terreno alheyo.

Luzem as brancas e purpúreas flores, Com que o brando Favonio a terra esmalta; O formoso jacintho alli não falta, Lembrado dos antiguos seus amores. Inda na flor se mostrão esculpidos Os gemidos: Aqui Flora Sempre mora; E com rosas Mais formosas, Com lirios e boninas mil fragrantes, Alegra os seus amores circumstantes.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando