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Atualizado: 11 de maio de 2025


Atenta num que a fama tanto eſtende, Que de nenhum paſſado ſe contenta, Que a patria que de hum fraco fio pende Sobre ſeus duros hombros a ſuſtenta, Não no ves tinto de yra, que reprende A vil deſconfiança inerte & lenta Do pouo, & faz que tome o doçe freyo, De Rei ſeu natural, & nam de alheyo.

Em fim letradinho de quarteiraõ a trinta reis, Bacharel das duzias; Advogado de quem naõ sabe o que vale; Procurador de demandas de falloyas, que para estas he sufficiente o Meirinho dos Clerigos. Sécia na banca, Sécia na janella, Sécia nas razoens, Sécia na presumpçaõ, que impropria se considera, e alheyo de animo taõ insensato.

Os doens, que Pomòna, alli Natura Produze differentes nos sabores, Sem ter necessidade de cultura, Que sem ella se daõ muito melhores: As cerejas purpureas na pintura, As amoras, que o nome tem de amores, O pomo, que da patria Persia veyo, Melhor tornando no terreno alheyo.

Eſtando ſoſſegado ja o tumulto Dos Deoſes, & de ſeus recebimentos, Começa a deſcubrir do peito occulto, A cauſa o Tyoneo de ſeus tormentos: Hum pouco carregando ſe no vulto, Dando moſtra de grandes ſentimentos, So por dar aos de Luſo triſte morte Co ferro alheyo, fala deſta ſorte.

Com eſte rapto, & grande mouimento, Vão todos os que dentro tem no ſeyo, Por obra deſte, o Sol andando atento O dia & noite faz, com curſo alheyo: Debaxo deſte leue anda outro lento, Tam lento, & ſojugado a duro freyo, Que em quanto Phebo, de luz nunca eſcaſſo, Dozentos curſos faz, elle hum paſſo.

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