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Esperae! esperae!... A ventania redobra. Depois ha um silencio prostrado, um silencio peor do que a lufada, em que eu ouço o esforço que o mundo, que povoa a escuridão, faz para gritar. A treva arqueja e a ultima braza reluz ainda no lar, cujo escarlate arqueja, arqueja e vae esmorecendo...

«Pois tudo se anima agora, Tudo nasce com a aurora, Tudo é vida e tudo é luz; nesta face adorada, Inerte, fria, gelada, Nem um clarão reluzOuviu Deus naquelle instante A minha supplica ardente; Em teu lívido semblante Vi despontar docemente Um reflexo semelhante Ao que o sol derrama á tarde Sobre as nuvens do ponente.

De candidos sonhos, de luz, e de flores, Cercada a existencia começa a sorrir; Alegre o presente nos falla de amores, De amores nos falla brilhante o porvir! Depois no horisonte sereno, e risonho, Carregam-se as sombras, perturba-se a luz, Esvae-se a ventura veloz como um sonho, Que apenas instantes na vida reluz!

Quem não tem com que incite invejas, seguro está de vis praguentos. ¿Quem, finalmente, mais livre? Deita-se em cama barata, mas de bons sonhos, com as janellas e portas destrancadas, sem medo a malfeitores, que, sobre não creal-os o sitio, nada reluz na poisada que os attráia.

Talvez as acheis quando o sangue seccar. Mas voltareis vós ás estrellas, ou ficareis aqui commigo? Depois com um arremesso terrivel, voltando-se para Umbopa, que as suas garras estendidas pareciam querer despedaçar: E tu, tu que tens a pelle escura, quem és, que procuras aqui? Não as pedras que brilham, nem o metal que reluz! Ah, parece-me bem que te conheço! Oh céos! oh montes!

Tu foste o paladino, o trovador sagrado, Que falaste do amor, da paz e do perdão, E o ferro que varou teu corpo lado a lado Comtudo inda reluz altivo em muita mão! Nós, hoje, quando em luta erguemos sobre a liça O gladio vingador das oppressões crueis, Soltamos, n'um sorriso, o nome da Justiça, E ha quem saiba morrer sem bençãos nem laureis! Descansa pois Jesus!

Unica mulher, que me pode tornar feliz. Oh! sr. Dyonisio, não me commova! Adoro-a, senhor, adoro-a como a uma estrella, que reluz nas trevas do meu viver. Bravo, ia-me arrancando lagrimas. E tem um dote de vinte contos de reis! concluiu o homem do capote de camellão com sublime expressão d'enthusiasmo. Muito bem, sr. Dyonisio, muito bem. Permitta-me que o abrace. Que rasgos de sentimento!

Depois como se a mão da Providencia Inundasse meu ser naquelle instante Da luz de outra existencia, Julguei ter visto a origem fulgurante, De onde provém a chamma D'este immortal amor que nos inflamma! Á ideia então da morte Sentia-me sorrir; porque na hora, Que nol-a desse a sorte, Brilhava para nós serena e pura Essa immortal aurora, Que reluz nos umbraes da sepultura!

O conde ergueu-se de novo. As almas viris podem vergar um momento, mas não quebram... As maiores dores calaram-se diante da sua dôr; o pranto enxugou-se em todos os olhos; e os mais intrepidos estremeceram, vendo passar muda e terrivel aquella vingança! Eil-o vai o velho fronteiro! Nem capello de aço lhe cobre a fronte núa, nem arnez lhe veste o peito descoberto. Leva porem a morte escripta no rosto. O sombrio clarão do desespero reluz nas orbitas ensanguentadas. A voz emudeceu nos labios, brancos e descorados. Deixai-o ir!

N'um trem de praça arengam dois dentistas; Um tropego arlequim braceja n'umas andas; Os cherubins do lar fluctuam nas varandas; Ás portas, em cabello, enfadam-se os logistas! Vasam-se os arsenaes e as officinas; Reluz, viscoso, o rio, apressam-se as obreiras; E n'um cardume negro, herculeas, galhofeiras, Correndo com firmeza, assomam as varinas. Vem sacudindo as ancas opulentas!

Palavra Do Dia

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