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Atualizado: 10 de julho de 2025


Sinto-me então contente, e mais ainda quando, ao romper da manhã, vejo do meu gabinete, ao tempo que nem fumegam as casas visinhas para a refeição matinal, a canceira com que um moinho de vento proximo vai rasgando o nevoeiro com os seus quatro braços alvejantes.

Entro no abysmo do silencio, e fico!... Qual o que sóbe do Apenino ao cume, E alonga os olhos pelo immenso plano, Onde outr'ora s'ergueo Latino Imperio, Vastas Cidades , ferteis campinas, E os restos immortaes do fasto, e gloria, Que inda em quebrados marmores avulta, longos rios retalhando os campos, E do Tirrheno mar, d'Ádria nas ondas náos altas rasgando o dorso a Thetis.

As espadas de Roma, as furias de Tiberio, Inda hão de succumbir a todo o nosso imperio! O povo ha de gritar, raivoso, leonino, Rasgando a face impura ao despota assassino! GAMALIEL, procurando serenar os animos; as lagrimas borbulhando nos olhos e cahindo-lhe pelas barbas brancas: Ouvide-me, por Deus!

E eis-me esculpindo formas de florestas, Eis-me gravando a som um tronco esqualido, Abrindo nas prisões esguias frestas, Por onde o luar se escôa muito pallido... Eis-me gravado a som, eis-me esculpindo Oh Cintra o teu perfume pelo Outomno... Eis-me sagrado e lindo, Rasgando a luz a noite do meu somno... E vivo a Eternidade no meu canto! Attonito de mim, revolvo mundos, Sou magico de encanto,

Não sei que tempo passei blasphemando, rasgando o peito com as unhas, chorando, dentro dessa sege que corria atravez das arvores do bosque, ao clarão avermelhado dos relampagos. Sentia-me abafar. Desci os vidros e a chuva batia-me na cara e nas mãos. Encostei-me ao rebordo da portinhola, com a face deitada nos braços. Tomou-me uma sensação horrivel de frio.

Onde ia a pobresinha? Procurar o morgado ao Porto. Foi andando, andando, rasgando os pés nas burguas das serras, rompendo a escuridão, arquejante, timida do menor ruido, resoluta da coragem que o desespero, até que, cerca das onze horas da noite, cahiu extenuada ao sopé das Victoreiras. N'este lance entronca a minha primeira carta bastante a explicar o mais que se passou.

Com effeito o gaiato attendia mais aos seus prazeres do que ás minhas commodidades, e nem posso descrever os sustos que curtí, quando os cães corriam atraz de nós, e que eu via os seus dentes agudos, que seriam capazes de me despedaçar n'um segundo; a triste impressão que eu sentia, vendo as borboletas tão gentis, tão galantinhas, nas garras do seu caçador cruel; as dôres que me faziam os esgalhos das arvores, rasgando me sem piedade, em quanto elle subia descuidoso, indifferente, affastando a ramaría, para vêr se, n'alguma verdejante alcôva, não teria ido a carinhosa mãe dos passarinhos depôr o berço gentil, que as auras embalariam.

A ferrea começou, e além se via Ir o robusto agricultor rasgando Com ferreo arado o seio á terra inculta; Sobre ella s'entornou suor primeiro. D'estranho tronco as arvores s'enxértão: Corta-lhe a foice os ressequidos ramos.

De vez em quando, ouvia-se um confuso, Surdo rolar de rochas que desciam Dos outeiros ás margens dos regatos; Iam matar a sêde secular Que lhes ficou dos tempos em que fôram Raios de estrela florescendo a Lua. E vinham na asa múrmura da aragem Bater de palmas, risos de cristal, Rasgando agudas fendas no Silencio.

Ajoelhára ao poder de Satanaz, elle que não se prostrára diante da cruz, e rasgando as veias afirmára o juramento. Quando se ergueu soou o cantar do gallo por tres vezes no espaço, repetido pelos echos, e risadas tremendas, levantando-se das aguas immoveis do Mar Morto, applaudiram a victoria do espirito do mal. O reprobo escarneceu do passado. Uma blasphemia atroz saltou-lhe da bocca.

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