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Que nem rigidas Serpentes Resistem aos tiros seus? Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Da maneira que serião Em não vêr-te criminosos Em quanto forão ditosos, Agora serião réos. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Parto em fim, Dircéa bella, Rasgando os ares cinzentos; Virão nas azas dos ventos Buscar-te os suspiros meus.

Que me fizesse augurar, Rasgando ao futuro o véo, Amor consagrando as settas Nos Altares de Hymenêo; Mas as Muzas, como as Ninfas, Tem para mim os pés mancos; Fogem de trémulas vozes, Tremem de cabellos brancos; Fiquei, pois, desamparado; E merecendo desculpa, De não vos mandar bons Versos, Peco perdão, sem ter culpa;

Onde Sargedas, a graça? Onde Tasso e a sua gloria? Mais quatro nomes na historia, Mas não é posto inda o sol. Não é. O quadro tem vida. Move-se, agita-se, fala Remurmuram n'esta sala Os eccos da sua voz... Supponde muitas palmeiras Rasgando do céu as brumas... Quando o vento prostra algumas, As outras não ficam sós.

Amanheceu finalmente o dia 13 de fevereiro de 1808, o qual, rasgando o véu de todo, revelou sem disfarce os designios de Bonaparte. Rodeado de soldados e canhões, ao som das salvas das fortalezas de mar e terra, Junot proclamou sem hesitar a usurpação insolente de todos os direitos da soberania. A casa de Bragança, disse elle no seu edital, acabou de reinar.

O trem abalou como um raio, todo enfeitado de bandeirolas americanas, brazileiras e d'outras nações, ao som de musicas e acclamações delirantes, rasgando, na sua marcha vertiginosa, o nevoeiro que cahia sem cessar penetrando os wagons escancarados ao ar frio da manhã, soltando guinchos medonhos... Durante o trajecto não me cansei de observar os sitios que o trem atravessava.

E do plebeu nas phrases singulares sentia-se o glacial dos luares frios, os rugidos dos ventos pelos mares, o desfazer das taboas dos navios: as fundas despedidas, e os pesares dos adeuses nos carceres sombrios, e um vento a soluçar como um açoite do Destino, rasgando a eterna noite.

Foi pintando cheio de cabello e de ardor o bucentauro do progresso rasgando os flancos da montanha que elle triumphou no quinto anno da sua formatura em direito, na defeza das suas theses de doutoramento, na exhibição das provas do seu concurso para lente da universidade, nas reuniões das associações operarias e phylarmonicas de Coimbra, nos conselhos fiscaes dos bancos hypothecario e de Lisboa e Açores, nas suas eternas prelecções sobre o terceiro estado, e finalmente na discussão do muro Guillomin da morte catholica ordenado por s. ex.ª a nobre hydra de Avila e Bolama.

Luiz «o Negro» nascera no lugar de Capelludos d'Aguiar, freguezia de S. João Baptista, e comarca de Villa Pouca de Aguiar, a sete de maio de mil oitocentos e seis. Entravamos, então, n'uma das mais dolorosas épocas da nossa historia moderna. Adejavam por sobre a peninsula as aguias do imperio, e rasgando o vôo iam penetrar nas nossas fronteiras.

Ia triste a scismar, com a alma abatida, Nos caminhos do mal rasgando as illusões, Magro Fausto do Sul, buscando a Margarida, Cheio de apupos vis, d'escarneos e irrisões. Vinha de batalhar espancado e abatido, Cheio de contusões e lodos d'atoleiros, E ao montando um burro, e o escudo partido, Sancho Pança a Materia, e o rei dos escudeiros!

Hãode então, como irmãos, reconhecer-se Os amigos ha tanto tempo ausentes! Elle é quem concilia as differenças, Quem nos concilios hade erguer a voz, Tirando nova ideia e novas crenças Das esfriadas cinzas dos avós! E, sem trabalhos, e sem dôres immensas, E sem rios de sangue e pranto após, Rasgando o ventre á velha liberdade Sairá á luz a joven Egualdade!

Palavra Do Dia

resado

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