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Atualizado: 10 de julho de 2025
E ao lêr essas estrophes côr de lava, Sinto a minh'alma allucinada e brava, Entre um incendio enorme de arrebol. Rasgando as ondas cruas, braço a braço Com mil perigos e crueis tormentos; Ralado de desgosto e de cançaço Á chuva! á neve! aos vendavaes! e aos ventos! Em frente aos soes que estoiram violentos, Arremessando ondas de luz ao espaço; Horisontes em braza! céos cinzentos!
O velho operario, o antigo soldado do cêrco do Porto meditou por alguns instantes, e continuou: A historia vai esculpida em chronicas de reis, e memorias d'aulicos. A historia ha de escrevel-a um dia o povo, rasgando todas essas paginas mentirosas e lisonjeiras das décadas fabulosas, sahidas das mãos dos eunuchos d'estes harens do occidente.
Vê-se muito ao longe, de um lado da paísagem, rasgando o fundo nebuloso do quadro, uma nodoa escarlate, ao comprido, muito desenhada, muito escandalosa mesmo em meio de toda essa harmonia de côres esmaecidas... Ha muito que o sol tombou na sua eterna circumvolução diurna.
E conhecendo bem o Visconde de S. Jeronimo a existencia d'essa antipathia, e que de dia para dia se ia ella exarcerbando, rasgando cada vez mais fundo abysmo insuperavel entre a Academia e elle, em lugar de algo fazer para a diminuir, se não extinguir, punha todo o seu empenho no contrario provocando em tudo e por tudo, sempre que para isso se lhe deparava ensejo, o exaspero dos animos dos estudantes.
Sinto-me então contente, e mais ainda quando, ao romper da manhã, vejo do meu gabinete, ao tempo que nem fumegam as casas vizinhas para a refeição matinal, a canceira com que um moinho-de-vento proximo vae rasgando o nevoeiro com os seus quatro braços alvejantes.
E diante da noite, rasgando as cartas d'amor das outras e as aclamações do publico, Gonçalo, a chorar, repetia a frase da heroina da Histoire Comique: Que importa que eu seja um grande artista, se não sou feliz? Violante! Violante! gritou o marquez para o jardim.
Rasgando a nuvem torva que ensombrava os horizontes do futuro
Outras vezes rasgando á vasta terra Seu peito cavernoso, Ou descobrindo quanto o mar encerra De raro, e precioso, Profundavas com seria madureza Os segredos da occulta natureza. De tão doces estudos arrancado Por mais altos destinos, Da Lusa gente, e de seus Reis chamado A empregos de ti dinos, Sacrificas aos novos Soberanos De maduro saber teus cheios annos.
Oh granitos revestidos De auroras e crepusculos e Lenda: Que o som da minha lyra a vós ascenda! Vossa esculptura de intima harmonia Seja accordes em echos desferidos, Eternidade, Azul, melancholia... Quero inclinar a fronte, Quero dormir ouvindo de Alem-Mundo Meu carme gemebundo Rasgando nuvens, ceus, aladamente, E, baixinho, humanissimo, contente, Humedecendo resequida fonte...
Passava a mão pela testa, apertando as fontes, tentando recordar o sitio, a forma d'algum pinheiro, o caminho que seguira. Sentou-se no catre, rasgando com as unhas lascadas a carne magra do peito, tremulo, suando frio.
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