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Mas como é sorte, e não sei se melhor diga, fatal destino de todas as publicações d'este genero, tão frequentes na nossa Lusa Athenas, que bem se parecem com as flores do outomno, que abrem com a aurora, fecham e morrem ao caír das sombras em um mesmo dia, tão curta foi a duração dos dous periodicosinhos, que nos ficámos a começo da longa derrota que poderiamos percorrer.

E sendo aragem, eu, que pela face Te roçasse de rijo, alguma vez Que o Senhor com mais força respirasse, Que magoa immensa... Vês! E a luz do teu olhar que me não lusa Um rapido momento, a mim, sequer, Como a aguia no ar... que passa e cruza A terra sem n'a vêr! Mas que me importa a mim! Se me esmagasses Um dia aos pés o coração a mim, As vozes que lhe ouviras se escutasses, Era o teu nome... Sim!

Outras vezes rasgando á vasta terra Seu peito cavernoso, Ou descobrindo quanto o mar encerra De raro, e precioso, Profundavas com seria madureza Os segredos da occulta natureza. De tão doces estudos arrancado Por mais altos destinos, Da Lusa gente, e de seus Reis chamado A empregos de ti dinos, Sacrificas aos novos Soberanos De maduro saber teus cheios annos.

Como hei de então louvar um ser de fronte seva? Pombal beijou a patria, e espedaçou-lhe o seio; Fez guerra ao Preconceito, e prostergou o anceio Dos crentes do porvir! Levou seu nome á Gloria, e fel-o após cahir. No sangue inda escorrega Quem segue a lusa historia. A Justiça nega Um preito, a quem desdenha a humanitaria via, E lança a Liberdade ás palhas da enxovia.

Quanta prosperidade d'esta sorte De Lusonia engrandece os tres Estados, Rica de bens, dinheiros, e de gados! Mas a faina do Mar fôra esquecida, Trocada pelas da agricola vida! Ah! d'aqui a catastrophe resulta, Que a liberdade lusa atroz sepulta.

A espada que galhardamente lhes pendia do cinturão, emquanto trovavam á sua dama, e que matava o audaz rival, era, tambem, a lusa espada pelejadora pela patria e pela religião. Em o Cancioneiro de Resende encontram-se muitas referencias a essa illustre senhora. A fidalguia porfiava em agradar-lhe, cercava-a de galanteios para lhe merecer os sorrisos.

Um dos cysnes levantou o pescoço e modulou este soneto, que logo foi distribuido pelos circumstantes: Se brama pelos Ceos da Liberdade O espantoso trovão da Tyrannia; Se cobrem trévas a Lusa Monarquia, Fulge o clarão da antiga Heroicidade. Quanto cresce a despotica maldade, Assim dos povos o valor porfia, Com o Chefe de Bragança por seu guia Enchem d'assombro a vindoura idade.

E, como elle pôde, em meio d'isto, escrever ainda dois livros, dois grossos manuscriptos, que não sei onde param, um chamado Feniz Lusa, referindo a vida e acções do serenissimo infante o senhor D. Manuel, filho de D. Pedro II; e outro intitulado: Vida e acções do primeiro principe do Brazil para exemplar do nosso serenissimo principe D. José. Querem revelação para maiores assombros?

Pareceu a Vetilio, que os mil Cavalleiros lhe fechavam o horisonte, para não serem bem conhecidas as forças lusitanas, ou para lhes dar tempo a escolherem um local em que melhor se defendessem; e sem pensar em dar caça aos fugitivos, deixou a Cavalleria seguir no seu impeto, e apoz ella as cohortes das Legiões, que em carreira vertiginosa avançaram por sobre a verde planura, com o fito em esmagar por uma valente carga a infanteria lusa.

E consultado o velho endre, que era um verdadeiro poder moral que pela tradição lusa unificava as almas, elle respondeu com simplicidade promptamente: São tres caudilhos lusitanos que sempre combateram pela liberdade da terra; aqui descansa Edescon; esta jazida é de Alucio; a do tôpo cobre a Istolacio. Dá-me força o lembrar-me que eu continuo a sua missão.

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