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O capitão faz idéa... Fallo-lhe da minha mãe. «Hontem matava ella o porco, ou antes era eu que lh'o matava. Hoje tinhamos lombo assado á fogueira do lar, n'um espeto de loureiro. Que lombo aquelle, capitão! Com que vontade que eu principiava a jantar outra vez se fosse d'esse lombo que me déssem!

Resolvendo desfazer-se d'elle, abriu uma grande cóva na terra, cóva que ia ter a um profundo poço natural, e collocou n'ella um porco apenas com a cauda de fóra, e esta untada de visco, e ordenou ao filho que lhe trouxesse o porco senão que o matava.

Ás vezes não matava nada; outras vezes matava quantos se faziam; mas sempre se divertia immenso, a puxar a negaça e a aperrar a caçadeira, não se esquecendo nunca de beijar a garrafinha da aguardente, que valia pelo melhor dos lumes, no desabrigo da choça, por aquelles dias gelados de novembro.

As chammas, enleiando-se pelos alpendres encostados ao edificio, acabaram por envolvel-o, e, horas depois dos francezes entrarem em Braga, e a tempo que o povo enfuriado matava os presos encarcerados no Aljube, ardia, chammejando como fornalha enorme, o solar das Chãs, a duas leguas de distancia da cidade invadida.

Vinha Verissimo Gonçalves á frente de um grupo de Bihenos, que quizéram por fôrça transportar-me ao campo, em umas andas que ali improvisáram com troncos cortados na mata e folhagem d'arbustos. Assim entrei no meu acampamento, onde, á meia noute, junto de um bom fôgo, matava a fome de 36 horas.

O engano de maneira lhes fingia, Que despois que a meu mando as sobjugava, Com amor as matava, qu'eu não tinha. Porém logo o castigo que convinha O vingativo Amor me fez sentir, Fazendo-me subir Ao monte da aspereza qu'em vós vejo, Co'o pezado penedo do desejo, Que do cume do bem me vai cahir: Tórno a subi-lo ao desejado assento; Torna a cahir-me: em vão, emfim pelejo.

Entre si sempre os vejo divididos; E se acaso concordão algum dia, He conjuração para meu dano. No regaço de mãe Amor estava Dormindo tão formoso, que movia O coração que mais isento o via; E a sua propria mãe de amor matava. Ella, co'os olhos nelle, contemplava A quanto estrago o mundo reduzia: Elle porém, sonhando, lhe dizia Que todo aquelle mal ella o causava.

Quando Damião, grandemente desconsolado por ter de sahir de Portugal sem vingar o conde, obedecia ás ordens recebidas, foi colhido de sobresalto por uma noticia que, segundo elle affirmou, por pouco o não matava de prazer.

Eu vi n'essa noite a D. Carlota levar para o quarto d'ella o bule do chá com duas chávenas... Desconfiei e fui espreitar á porta do quarto... Presenceei tudo... Ella a queixar-se do veneno e elle... a dizer-lhe que a matava por ella lhe faltar á obediencia... Depois, no outro dia, veio a justiça e achou um bilhete que, não sei como foi, o sr. padre Anselmo tinha arranjado em nome d'ella, a dizer que se matou por causa do marido...

Horas esquecidas commigo luctava; Nem fôrça nem rogos, tudo lhe mancava. Tirou do alfange... alli me matava, Abriu uma cova onde me interrava. No fim de sette annos passa o cavalleiro, Uma linda ermida viu n'aquelle outeiro. 'Minha Sancta Iria, meu amor primeiro, Se me perdoares, serei teu romeiro. 'Perdoar não te heide, ladrão carniceiro, Que me degollaste que nem um cordeiro.