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Por exemplo, em frente do palacio das Tulherias, Adalberto quasi que não olhava para o monumento historico, mas não se cansava de vêr os peixinhos encarnados que nadavam nos tanques, e os magestosos cysnes, cuja raça viu passar tantos acontecimentos, sem que por isso saiba a historia de França.

A poesia abaixo inserta, verdadeiro primor da imaginação, fôra o melhor padrão da gloria de Petrarcha, se Petrarcha a escrevesse. Felicitamo-nos, pois, reconhecendo que o mavioso poeta deste torrão, reune em si conjunctamente as qualidades dos cysnes do Senna, do Tejo, de Thebas, de Albião, de Torento, da Ausonia, etc

Um dos cysnes levantou o pescoço e modulou este soneto, que logo foi distribuido pelos circumstantes: Se brama pelos Ceos da Liberdade O espantoso trovão da Tyrannia; Se cobrem trévas a Lusa Monarquia, Fulge o clarão da antiga Heroicidade. Quanto cresce a despotica maldade, Assim dos povos o valor porfia, Com o Chefe de Bragança por seu guia Enchem d'assombro a vindoura idade.

Vogam na madría aves de agua, pequenos cysnes e enormes gansos, de pescoços de cobra e bicos de fava, remando de vagar os corpos gondolosos, vestidos de pennas, tufadas como ramos de chrysantos negros. Tracto singular de paisagem, onde esparsos olivedos põem nodoas de saudade em cinza!

Nos bosques que os cysnes percorriam, alvos como vivos marmores, mulheres, veladas de gaze, coroadas de rosas, repousavam na fina relva ou balouçavam-se em redouças. Os zimborios dourados, os frontões dos templos tauxiados de ouro, as escadarias largas, de zebrados degraus de cypolino, subindo a pateos de mosaico, esplendiam.

Na terra, no espaço, nos astros, no ceu, Mais alta harmonia ninguem concebeu; E os Deuses recebem, ouvindo-a, a chorar, A alma do Cysne que expira a cantar... Desde esse momento, no Olympo onde entraram, Em honra dos Cysnes que tanto se amaram,

Deixemos porém as bellesas de 1833 estadeando seus dotes naturaes nos camarotes do theatro de S. João, enviesando olhares mais amorosos que patrioticos aos cysnes que punham fóra da balaustrada o pescoço, cujos musculos se avolumavam apopleticamente quando a onda do estro refervia nos gorgomilos enfartados.

Á volta era circumdado d'uma floresta em miniatura, que se reflectia poeticamente n'um pedaço d'espelho que fingia um lago, onde nadavam pequeninos cysnes de cêra. Tudo isto era encantador, mas não tanto como uma menina que estava á porta, e que era tambem de papel, vestida com um lindo vestido de cassa, apertado com um cinto de fivela azul.

Dahi as phantasias, no genero daquellas, ao lado de outras em que sobresaem mulheres como a Madona do Campo Santo, a quem dota da galantaria e gestos nobres dos cysnes, figurinha de suave illuminura, e que, mais ainda que do seu vicio de comer flores, elle parece alimentar do pão azymo da sua Arte! Mas não nos antecipemos á referencia que della nos deixou.

¡Pobre Camões! se a tua Santa Cruz, esse torrão inspirativo, onde tu mesmo havias poetado tambem nos dias da tua mocidade, fosse então isto que lhe eu cubiçava nos meus entresonhos á beira do Lago dos Cedros, e te hospedasse com orgulho nas suas sombras, abastado, seguro, escutado, e applaudido de outros cysnes, não saberias ter suspirado no teu ultimo canto aquelle triste verso

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