Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 19 de junho de 2025


Deitava-se então, n'um desanimo, soprava a luz; ficava na escuridão da sua soledade, os olhos escancarados, com um offego de raiva a seccar-lhe a guela. Era justamente isso a sua arrelia. Uma vez deitado, tinha, logo depois, a intelligencia lucidissima: organisava as idéas, formulava phrases mentalmente, alinhava periodos inteiros.

O trem abalou como um raio, todo enfeitado de bandeirolas americanas, brazileiras e d'outras nações, ao som de musicas e acclamações delirantes, rasgando, na sua marcha vertiginosa, o nevoeiro que cahia sem cessar penetrando os wagons escancarados ao ar frio da manhã, soltando guinchos medonhos... Durante o trajecto não me cansei de observar os sitios que o trem atravessava.

Para além dos Bravaes, mais galopou, ao avistar a Torre. E singularmente lhe pareceu, de repente, que a sua Torre, agora mais sua, e que uma affinidade nova fundada em gloria e força, o tornava mais senhor da sua Torre! Como para acolher Gonçalo mais dignamente, o portão grande, sempre cerrado, offerecia uma entrada triumphal com os dous pesados batentes escancarados.

A casaca, o clak, a gravata de sêda branca, o vestido decotado até aonde permitte a decencia, confundiam-se nos salões do hotel ricamente adornados, cheios de luz, escancarados de par em par como um palacio em festa.

E todavia, o manequim, ou para nos expressarmos com mais urbanidade, aquelle a quem applicam o ápodo, está sentado em frente do samovár; inerte, bôcca e olhos escancarados, petrificado, quasi, pela apparição da consorte. O adormecido vulto do Grichka assoma ao vestibulo. O Grichka tosqueneja os olhos durante toda esta scena.

Era um dêsses pátios da Lisboa antiga, sem porteiro, sempre escancarados, sempre sujos, cavernas laterais da rua, de onde ninguêm escorraça os escondidos da miséria ou da dor. Ao lado havia uma taberna. Infalivelmente, ao anoitecer, o José Matias descia a rua de S. Bento, colado aos muros, e, como uma sombra, mergulhava na sombra do portal. A essa hora as janelas de Elisa luziam, de inverno embaciadas pela névoa fina, de verão ainda abertas e arejando no repouso e na calma. E para elas, imóvel, com as mãos nas algibeiras, o José Matias se quedava em contemplação. Cada meia-hora, subtilmente, enfiava para a taberna. Copo de vinho, copo de aguardente; e, de mansinho, recolhia

Excerptos de um poema desbaratado que foi escripto durante os três dias e as três noites que durou a revolução de 14 de Maio de 1915. Satanizo-Me Tara na Vara de Moysés! O castigo das serpentes é-Me riso nos dentes, Inferno a arder o Meu cantar! Sou Vermelho-Niagára dos sexos escancarados nos chicotes dos cossacos! Sou Pan-Demonio-Trifauce enfermiço de Gula!

Um tinha a felicidade, o outro não tinha a felicidade. Era á sorte. A casa estava cheia de gente. Ninguem queria ser o primeiro a começar. Depois, começaram a beber o licor. Diziam coisas tão felizes! Coisas quentes que enchem a cabeça toda e deixam os olhos escancarados! Eu vi-os, Mãe! estavam a augmentar a olhos vistos, juro-te! Os que beberam do outro vazo não divertiam ninguem.

Palavra Do Dia

desprendêl-a

Outros Procurando