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Pousei-lhe a mão sobre a testa, ergui-lhe a cabeça, para ver a resposta dos seus olhos; estavam cerrados de lagrimas. Meu Deus! Rytmel, tu choras... Não, não, minha querida! estava pensando em minha mãe, que não torno talvez mais a ver... Acabou-se... Amo-te, amo-te... e... Avante! E tomou-me nos seus braços, ardentemente, como sellando um pacto eterno.

Tomou-me submissamente a mão, levou-a á testa oleosa, levou-a aos labios empastados d'escarlate, e conduziu-me em ceremonia defronte d'uma cortina preta, franjada d'ouro como o pano d'um esquife. E eu estremeci, ao penetrar emfim nos segredos deslumbradores d'um serralho mudo e cheirando a rosa.

Não quero que morras disse ella com voz soturna, erguendo-se, e batendo no chão com o . Depois tomou-me a cabeça entre ambas as mãos e abraçou-me convulsivamente sobre os labios. Mas o ruido de passos que rangiam na areia impoz-nos silencio. Abraçados pela cintura, curvamo-nos sobre a vidraça para vêr quem assim passeava no jardim a hora tal. Era elle!

Tomou-me com brandura a mão, levou-a ao coração arquejante, e disse-me: Os braços da cruz redemptora estão sempre abertos para os desgraçados. As palavras, embora escriptas por mão criminosa, são santas. Meu pobre Affonso, que ella te deu a desgraça, aceita-lhe tambem o conselho. Beijou-me a palma da mão, e sahiu da sala. «Mafalda tinha visto, primeiro que eu, as palavras de Theodora.

Cuidando que fosse outra cousa, tomou-me medo; mas, olhando para ali, vi que vinha uma mulher; e, pondo n'ela bem os olhos, vi que era de corpo alto, disposição boa, e o rosto de dona, senhora do tempo antigo. Vestida toda de preto, no seu manso andar, e meneios seguros do corpo, do rosto e do olhar, parecia d'acatamento.

Mas logo, uma grande saciedade me foi invadindo a alma: e sentindo o mundo aos meus pés bocejei como um leão farto. De que me serviam por fim tantos milhões, senão para me trazerem, dia a dia, a affirmação desoladora da villeza humana?... E assim, ao choque de tanto oiro, ia desapparecer aos meus olhos como um fumo a belleza moral do Universo! Tomou-me uma tristeza mystica.

De repente, arrojou-se aos meus braços que a ampararam, tomou-me a cabeça entre as mãos, e fitando-me com uma grande angustia: Dize-me: não morreu? Está salvo? Está, disse eu. Juras? Juro. Quero vêl-o, quero vêl-o ! gritou ella. O meu chale, o meu chale! Procure-me ahi o meu chale. Aposto que não lhe fizeram bem o curativo... Positivamente não lh'o fizeram! Se não lhe acudo! Que diz elle? Chora?

Menino, é aquella maldita Rize! veio-me elle dizer em voz baixa, tenho-lhe para amanhã promettido um passeio a Bengama. Mas, então? Acompanha tu a condessa. Vae Grenley e Rytmel. Faze-me isto. Bem vês! Mademoiselle Rize é exigente, mas pobresinha d'ella, tem o sangue maltez! Mais tarde, quando eu atravessava para o meu quarto, um vulto veiu a mim no corredor e tomou-me pela mão.

O doutor tomou-me o pulso, e fez um gesto de satisfação tranquillisadora: que eu estava melhor quanto ao pulso, um pouco rapido, mas regular; auscultou-me a região precordial; mal percebeu o ruido de folle; porém, continuava a fariscar o melão, desconfiado, chegando o seu descompassado nariz absorvente ao meu perfido halito, quando me auscultava as arterias carotidas.

Mas quando tocou no leito, estacou, cahiu de joelhos, e n'um grande silencio e n'um grande recolhimento beijou-lhe castamente os dedos! Depois tomou-me o braço, e sahimos. Ao outro dia chamou as criadas e repartiu por ellas todos os seus vestidos, rendas e toilettes. Deu as suas joias a um padre inglez para as distribuir pelos pobres. Frascos, bijouterias, essencias, tudo destruiu.

Palavra Do Dia

esbrugava

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