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Atualizado: 16 de junho de 2025


Sou eu que vou para Alexandria. N'esse caso sou eu o infame, prima. Houve um silencio. Os olhos da condessa estavam humidos. Correu para mim, tomou-me uma das mãos, murmurou entre soluços: Que quer? Ninguem tem culpa. Amo este homem, fujo com elle. Rytmel tomara-me a outra mão. Agora, dizia, é impossivel voltar.

Julinho támem não dava rumor de si... tratei mas foi de governar a minha vida... Os freguezes, como eu andei por todo aquelle tempo, sem dar nova nem recado, foram ó aprendiz buscar os sapatos e levaram-n'os a oitro... O senhorio, como eu não paguei o aluguer, tomou-me conta da farramenta do officio e poz-me o rapaz na rua! Veja o alma do diabo, que inté co'a tripeça me ficou!

Tomou-me vossa vista soberana Adonde tinha as armas mais á mão, Por mostrar a quem busca defensão Contra esses bellos olhos, que se engana. Por ficar da victoria mais ufana, Deixou-me armar primeiro da razão. Bem salvar-me cuidei, mas foi em vão, Que contra o Ceo não val defensa humana. Com tudo, se vos tinha promettido O vosso alto destino esta victoria, Ser-vos ella bem pouca está entendido.

Eu heide ser sempre um livro fechado para ti. Passeamos, depois d'isto, debaixo das arvores vagarosamente, sem nos darmos o braço, sem dizer palavra, durante meia hora: por fim, parou ella deante de mim e tomou-me ambas as mãos, e disse em tom de voz submissa: «Roger, por que não fallas? Não tenho consolações que dar-te. «Por que? Por que eu mesmo tenho talvez necessidade de ser consolado.

Tomou-me sobre o seio ermo e vasio. E beijou-me em silencio, longamente, Longamente me unio á face fria... Oh! como a minha alma se estorcia Sob os seus beijos, dolorosamente! Onde os labios pousou, a carne logo Myrrou-se e encaneceu-se-me o cabello, Meus ossos confrangeram-se. O gelo Do seu bafo seccava mais que o fogo. Com seu olhar sem cor, que me fitava, A Fada negra me qualhou o sangue.

Tomou-me os pulsos, apertando-os convulsivamente, depois afastando-se á distancia do seu braço, levando a mão á testa, fitou os olhos no meu rosto, como se me quizesse retratar. Assim se demorou por largo tempo, por fim saccudindo-me levemente o braço, levantando e baixando por tres vezes a cabeça, suspirou tão profundamente, que todo o seu corpo estremeceu, parecia o prenuncio da morte.

Não sei que tempo passei blasphemando, rasgando o peito com as unhas, chorando, dentro dessa sege que corria atravez das arvores do bosque, ao clarão avermelhado dos relampagos. Sentia-me abafar. Desci os vidros e a chuva batia-me na cara e nas mãos. Encostei-me ao rebordo da portinhola, com a face deitada nos braços. Tomou-me uma sensação horrivel de frio.

Symbolo da Mentira universal, Da apparencia das cousas fugitivas, Que esconde, nas moventes perspectivas, Sob o eterno sorriso o eterno Mal, Symbolo da Illusão, que do infinito Fez surgir o Universo, marcado Para a dor, para o mal, para o peccado, Symbolo da existencia, maldito! Uma velha de olhar mudo e frio, De olhos sem cor, de labios glaciaes, Tomou-me nos seus braços sepuleraes.

Depois tomou-me á sua conta, por sêr eu a mais velha e por ser rapariga. Um dia sujeitou-me a um interrogatorio em fórma: «Menina sabe francês? «Não, menina não sabia francês. «Oh!... vergonha! Estive para lhe responder: E a senhora sabe português?! Chamaram-me sempre atrevida nas respostas, mas o que é certo é que me arrependo sempre das poucas que tenho deixado de dar tal qual as penso.

Scismo nas letras de fogo Dos muros de Balthazar... *Pejo do satyro. Satanaz e Deus. A immobilidade de Jesus.* Não posso dizer mais... não sei... não quero! Satanaz, a tremer, tomou-me o braço, E ambos, deixando o tenebroso paço, Voltamos para aqui: Rudes convivas dos festins de Nero! Sardanapálo! ó torvos seids d'Asia! Borgias! Tiberio! Messalina! Aspasia! Vós sabeis o que eu vi! Ó Christo!

Palavra Do Dia

salvei-as

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