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Atualizado: 24 de julho de 2025
Apenas se sabe, por uma phrase vaga de Ruy de Pina, e por outra phrase, não menos vaga, do proprio infante D. Pedro, que elle estivera em Ceuta. Julgaria D. Alvaro, insaciavel de correr perigos e aventuras, que a sua presença não era já precisa em Portugal ao infante D. Pedro, cuja causa estava ganha?
A chronica tomou logo o sabor do elogio historico, e Garcia de Rezende, velho cortezão, escreveu a vida de D. João II debaixo dos tectos dos sumptuosos paços da Ribeira. A este pobre homem não cabe, todavia, a gloria da invenção d'aquelle genero historico: Ruy de Pina foi o seu inventor.
D. Maria I. Reacção contra as medidas do marquez de Pombal. Processo do grande ministro. Pina Manique, Francisco de Almada. Martinho de Mello. Loucura da rainha. Regencia do principe D. João. A republica franceza. Campanha do Roussillon. Campanha de 1801. Napoleão e o tratado de Fontainebleau. Fuga da familia real para o Brazil. Guerra peninsular. Congresso de Vienna.
Onde estavam os pactos sociaes que Fernão de Pina trocára por outros, reformados exclusivamente com os olhos no céo e nas amplas barrigas dos alcaides-móres, dos donatarios da corôa, dos dignissimos avós de vossas excellencias e reverencias?
No mais tudo andou para traz, a não ser na marinha, que teve um bom ministro, Martinho de Mello, e n'isto de escolas que sempre se foram desenvolvendo. Houve alem d'isso dois homens que fizeram muito bem a Lisboa e ao Porto, a saber, o intendente da policia Pina Manique e o corregedor do Porto Francisco de Almada.
Em 1504 tinha Ruy de Pina concluido os seus trabalhos historicos, porque n'esse anno recebeu de D. Manuel uma nova tença de trinta mil réis pelas chronicas de D. Affonso V e de D. João II, accrescentando a esta somma cinco moios de trigo em Ceuta e um cazal d'el-rei no termo da Guarda.
Tudo isto quer a prudencia, que recomendo a vm.^ce se pratique como sem hesitação espero; e outro sim que não separe de si os seus officiaes para que não vão fazer acção alguma que não seja por vm.^ce regulada. Deus guarde a vm.^ce Lisboa 23 de agosto de 1794.==Diogo Ign.^eo de Pina Manique.==Snr. Luiz Dias Pereira.»
Parece que os fados de Ruy de Pina eram ganhar nome e celebridade á custa do trabalho alheio: ajudou elle o seu destino em quanto vivo; ajudaram-lh'o outros depois de morto. Em 1608 publicou-se em Lisboa um volume em 8.^o com o titulo de Compendio das grandezas e cousas notaveis d'entre Douro e Minho, obra que no frontispicio é attribuida a Ruy de Pina.
Encarregado de varias missões politicas nos reinados de D. Duarte, D. Affonso V e D. João II, e vivendo, por tal motivo, a maior parte da vida em paizes extranhos, occupado, além d'isso, quando residíu no reino, em grandes negocios d'estado, não pôde provavelmente occupar-se dos estudos historicos necessarios para poder desempenhar as obrigações do seu cargo, do qual fez desistencia em Ruy de Pina no anno de 1497.
Não só esta Chronica, mas todas as que temos antigas desde El-Rei D. Affonso I e o Conde D. Henrique seu pai, até El-Rei D. Duarte, conforme a observação que tem feito os Eruditos da nossa Historia, todas foram escritas por Fernão Lopes primeiro Chronista mór do Reino, que depois milhorou em estillo o dito Ruy de Pina, e publicou em seu nome, com que agora se imprimiram, com a licença de V. Eminencia, a que não tenho duvida se lhe conceda.
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