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Pois os bens para ti todos nascêrão, Nascêrão para mi todos os danos, Logra tu tua gloria, eu meu tormento. Nenhum apartamento, Belisa, me fara deixar d'amar-te; Porqu'em nenhuma parte Poderás nunca estar sem mi hum'hora. Consente pois agora, Qu'em pago desta tão conhecida, Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

Porque tão sem respeito me trocaste Por quem nem olhar-te merecia? O bem que t'eu queria, E que não perderei se não por morte, Não he de maior sorte, Que quanto a cega gente estima e preza? a tua crueza Foi nisto contra mi endurecida. Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

Senhora, o Forte da Estrella, Chorando o bem que perdeo, Das suas justas saudades Por portador me escolheo; Quiz que eu viesse contallas Ao som desta rouca Lyra, De longos annos affeita A acompanhar quem suspira; Não fallo nos ternos Pais; Nelles a alta Jerarquia Tempéra saudozo pranto Com o pranto da alegria;

Não so da luz as vibrações potentes Refrangiveis mostrou nos corpos densos, Que no incessante, moto encontrão sempre; Mas a mais progredindo, a mente excelsa, Não se perdeo no calculo infinito: Abysmos onde hum novo ignóto brilho Aos mortaes pode abrir; sahindo ovante Do labyrintho de infinitas curvas, Quando a recta propoz, porque he finita; Se hum pouco diverge, então se fórma Sempre em curva infinita.

Oh formosa Natercia! a excelsa altura Do glorioso Olympo andas pizando; E eu ausente da tua formosura! SYLVANO. Qu'he isso, que do ceo estás fallando? Parece-me que ja não es Soliso, Ou que de puro amar vás delirando. SOLISO. Quem ja perdeo aquelle doce riso, Que siso produzia e dava vida, Não he muito que perca a vida e siso.

Vindo o dono para casa, E achando tal mortandade, Esconjurou o Macaco, Mais a sua habilidade; Mas passando-lhe a paixão, Co' hum páo o ameaçou, Deo-lhe huma leve pancada, E com delle ficou. O bruto, que não perdeo A pancada da lembrança, Mesmo á bruta não deixou De tomar delle vingança; E pilhando no outro dia O dono ao descuidado, Botou-lhe com dentes, e unhas A cara abaixo de hum lado.

Perdigão perdeo a penna, Não ha mal que lhe não venha. Voltas. Perdigão, que o pensamento Subio a hum alto lugar, Perde a penna do voar, Ganha a pena do tormento: Não tẽe no ar, nem no vento, Azas com que se sostenha: Não ha mal que lhe não venha. Quiz voar a huma alta torre, Mas achou-se desasado; E vendo-se despennado, De puro penado morre.

FRONDOSO. Olhos, que vírão tua formosura; Vida, que de ver-te se sostinha; Vontade, qu'em ti'stava transformada; Alma, qu'ess'alma tua em si tinha, Tão unida comsigo, quanto a pura Alma co'o debil corpo está liada; E que agora apartada Te de si com tal apartamento, Qual será seu tormento? Maior he que o que sente O triste corpo em última partida. Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

Nesta terceira Dor contemplemos qual seria a afflicção, que a Senhora padeceo, quando perdeo a seu Santissimo Filho no Templo de Jerusalem, e tres dias o chorou perdido, sem o achar. P. N. e sete A. M. e Gl. P. etc.

São a saude, e o tempo dois objectos Estimados dos homens circunspectos; E diz a mocidade que tambem Estas cousas em grande valor tem: Porém com appetites, e loucuras Enxadadas vão dar nas sepulturas. Hum perdeo a substancia, o outro a côr Aquelle anda tolhido de huma dor. E tantas molestias lhes acodem.

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