United States or Honduras ? Vote for the TOP Country of the Week !


P'la Infinita vontade e grande amor, Ahi fica, ahi fica essa creança, Que n'este triste abrigo a sorte lança... Henrique Senhora!... Arminda Ah!... Mas... Que vem fazer aqui? Henrique Buscar essa amizade que perdi... Arminda An?! Buscar amizade?! Onde está ella?! Henrique No saudoso ambiente d'esta cella! Arminda O quê?! Aqui?! Decerto se enganou, E sem duvida, creio, a porta errou. Diga? Diga?

Ás vezes abraçava-se a um tronco pra precisar um pensamento obscêno e demorava-se n'aquella sua opinião de osgas em que todas as mulheres eram uma e descalça e desgrenhada cujo sexo fôsse uma sangue-suga côr de rosa. Depois seguiu com os olhos uma setta da côr da estrada e que seguia p'la estrada fóra e que depois chegava a uma torre e que subia até cima e acabava em palhas ás escuras.

Queira tirar a mascara traidora E mostrar ante mim e esta senhora Como a deshonra n'este lar se fez E abunda por aqui aos pontapés!... Arminda E porque não, indigno cavalheiro! Porque não hei-de, em modo sobranceiro, Indicar-lhe o que pede no momento? Porque não hei-de dar conhecimento Ao que exige em palavras que são Proferidas p'la bocca d'um villão!

Vento de voz tristonha, voz plangente, Vento que ris de mim, sempre a troçar, Vento que ris do mundo e do amar, A tua voz tortura toda a gente!... Vale-te mais chorar, meu pobre amigo! Desabafa essa dôr a sós comigo, E não rias assim!... Ó vento, chóra! Que eu bem conheço, amigo, êsse fadário Do nosso peito ser como um Calvario, E a gente andar a rir p'la vida fóra!!... *Tédio* T

A viola gemia... E p'la primeira vez Leonor se pôs a ouvir a languida harmonia, Em louca embriaguez. E ao deitar-se... sentindo a voz eclesiastica Do sino do convento, o sino feiticeiro, Julgou ser a viola, inefavel, fantastica, Que estivesse a vibrar na torre do mosteiro.

Entretanto sua Ex.^ma esposa retirava p'la segunda vez e mais suavemente ainda o seu pequenino de cima da minha bota.

Margarida Não sei! Olhe? não sei!... Bem , bem , Que nós obramos sem alma nem . Pois eu sei senhor! sim, eu sei O que fiz? Foi apenas o que Esta vil creatura! Foi sómente A pratica d'um acto inconsciente!... Arminda E que, talvez, por essa inconsciencia, Um porvir se consiga da innocencia... Descança ella no leito que lhe dei, Embalada p'la dôr que alimentei.

Sentei-me cautelosamente n'uma chaise-longue mas ella veiu a correr e pedindo-me desculpa levantou a capa da chaise-longue e metteu pra dentro de uma gavêta onde havia mais molhos de chaves de todos os tamanhos todos os molhos de chaves e chaves soltas que estavam espalhadas p'la chaise-longue.

Da historia nossa as paginas abrindo, Aonde a gloria tua é tão patente, Haverá portuguez que, amor sentindo P'la patria cara, outr'ora tão fulgente, Penhorado não lembre o que fizeste A Portugal que tanto enobreceste?!

Meu coração aqui jaz, erma ruina Onde habita a ironia, o vil phantasma Golphão anachoreta entre o miasma Perseguido p'la brisa crystallina. O lyrio, o trevo ri junto á bonina, de raiva a minha alma abdica, pasma Porque a tristeza famulenta traz-m'a Nas duras garras d'ave de rapina. Meu coração aqui, sob esta alfombra Dos pallidos desdens, justos ciumes Adora morto e frio a tua sombra.

Palavra Do Dia

disseminavam

Outros Procurando