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Muito bem: pretendo matar-lhe n'alma o seu illimitado.... pedantismo. Como diz? Ouça bem: o seu illimitado pedantismo. E.... mas.... Olhe, sente-se aqui, a meu lado Assim. Conversaremos com tranquillidade, emquanto essa quadrilha d'Offenback absorve todas as attenções da sala. Escute-me. Eu era menina, dez annos apenas, uma simples creança insignificante. Seriam nove noras da noite.

Para verdes outrem, tomaveis vós esta empreza; e eu para vêr a vós parti de casa: e tudo era para não vêrmos o que desejavamos!... Triste de mim, que, quando vós, com outro rosto, fostes correndo a abraçar-me, dizendo: «D'aqui a três anos, senhora irman, haverei a causa do mundo mais desejada, e, com vossa licença, que mais quero» logo me deu n'alma.

Eu preciso de resolver e actuar immediatamente! Não está no meu genio occultar por muito tempo o que me vae n'alma... As circumstancias impõem-lhe dissimulação e prudencia. As circumstancias! Qual é a mulher que no meu caso attende ás circumstancias? Todas. No seu caso, todas replicou João Lazaro com reflexiva gravidade.

Pois vós, ó claro exemplo De viva formosura, Que de tão longe noto e contemplo N'alma, que este desejo sobe e apura; Não creais que não vejo aquella imagem Que as gentes nunca vem, Se de humanos não tem muita vantagem.

Ah! se o que sentimos n'alma nos pertence; se a doirada calma dos mesmos risos ambos nós sonhar-mos; se é a mesma a nossa estrella, o nosso norte... então... aberto é o céu... amemo-nos! Foste a palmeira frondosa a cuja sombra cahi; foste a fonte serena onde minha alma exhaurida cobrou alguma esperança.

Mudára tudo em mim completamente: Resfriára-se o fogo dos desejos, E o sentimento despontava n'alma! Vaporosa, ideal, dentro de pouco A meus olhos surgíra uma figura Cuja forma gentil me arrebatava! No purissimo azul dos olhos castos, Tremiam, scintillando, algumas lagrimas; O sorriso, gelado á flor dos labios, Como gela o sorriso da virtude Quando pára assustada ante o peccado.

GALASIO. Eu sempre chóro, e tanto ja chorei, Vencido da grã dor que n'alma tinha, Que mil vezes de lagrimas fartei Meu gado, quando a fonte a buscar vinha. DELIO. Quando vires, Learda, o nosso Lima, Que vai de meu chôro acompanhado, Tornar com suas ágoas para cima, De seu curso esquecido, costumado; Então embora julga, então estima Que tenho n'outra parte o meu cuidado.

O que fica, e o que vem, Hum me mata, outro desejo: Com tal mal, e sem tal bem, Em taes extremos me vejo: Olhae com quem, e sem quem! Amor, cuja providencia Foi sempre que não errasse, Porque n'alma vos levasse, Respeitando o mal d'ausencia, Quiz qu'em vós me transformasse.

Primeira transformação, pois, do sentimento. O poéta toma conhecimento do que lhe vae n'alma: estuda-se no intimo: tem consciencia dos fátos instintivos do espirito: e a inteligencia retrata, como póde, esse estranho que lhe entrou em casa, a quem quer por força conhecer. A inteligencia forma idea do sentimento. Eis o nosso trazido á praça.

Cega! pois não conhece Que póde haver ferida N'alma, e que menos doe perder a vida. Que donde o braço irado Dos Troianos passava arnez e escudo, Alli se vio passado Daquelle ferro agudo Do menino qu'em todos póde tudo. Alli se vio captivo Da captiva gentil que serve e adora; Alli se vio que vivo Em vivo fogo mora, Porque de seu senhor a senhora.

Palavra Do Dia

resado

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