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Atualizado: 21 de novembro de 2025
Que descarada! gritei eu, varado. Então com um italiano? E gostando d'elle? Ou só negocio?... Hein, gostando? Babadinha, balbuciou Alpedrinha. E, com um suspiro, atroou o Hotel de Josaphat. Perante este ai, repassado de tormento e de paixão, relampejou-me n'alma uma suspeita abominavel. Alpedrinha, tu suspiraste! Aqui ha perfidia, Alpedrinha!
Quererás morrer amaldiçoando teu filho innocente e deixar que elle viva sentindo n'alma o gelo da indifferença e do abandono de seus paes? Que triste herança lhe queres legar, minha amiga!
Isto é o que eu pensava porque não pensava em nada, divagava em quanto aquelles versos do Fausto me estavam na memoria, e aquella saudosa vista do Tejo e das suas margens deante dos olhos. Isto pensava, isto escrevo, isto tinha n'alma, isto vai no papel: que d'outro modo não sei escrever.
O Delia, que a pezar da nevoa grossa, Co'os teus raios de prata A noite escura fazes que não possa Encontrar o que trata, E o que n'alma retrata Amor por teu divino Raio, por qu'endoudeço e desatino: Tu, que de formosissimas estrellas Corôas e rodeias Tua candida fronte e faces bellas; E os campos formoseias Co'as rosas que semeias, Co'as boninas que gera O teu celeste humor na primavera: Para ti guarda o sítio fresco d'Ilio Suas sombras formosas; Para ti o Erymantho e o lindo Pylio As mais purpureas rosas; E as drogas mais cheirosas Desse nosso Oriente Guarda a felice Arabia mais contente.
pôsto que a visão passou e desappareceu... mas deixou gravada n'alma a certeza de que... Pôsto que seja assim tudo isto, a confidencia não passará d'aqui, minhas senhoras: tanto basta para se saber que estou sufficientemente habilitado para chronista da minha historia, e a minha historia é ésta. Era no anno de 1832, uma tarde de verão como hoje calmosa, sêcca, mas o ceo puro e desabafado.
E comnosco tambem se achára aquella, Cuja lembrança, e cujo claro gesto N'alma somente vejo, porque nella Está em essencia puro e manifesto; Por alta influição de minha estrella Mitigando o rigor do peito honesto, Entretecendo rosas nos cabellos, De que tomasse a luz o sol em vellos;
Ao pranto os olhos seus a triste ensaia; Buscando o mar com elles hia e vinha: Quando o corpo sem alma achou na praia. Sem alma o corpo achou, que n'alma tinha! Ó Nereidas do Egêo, consolai-a, Pois este pio officio vos convinha. Consolai-a; sahi das vossas ágoas; Se consolação ha em grandes mágoas. Mas oh nescio de mi! qu'estou fallando Das avezinhas mansas e amorosas?
Nada faz cautella, ou medo N'alma que devéras ama; Esta turbulenta chamma Não sabe arder em segredo; Sobe ao rosto, ou tarde, ou sedo, Do escondido fogo o ardor; Basta a declarar a dor, Vãmente n'alma guardada, Huma palavra truncada, Hum certo mudar de côr. Duro amor, que coração Saberá nunca occultar-te? Que vai fazer força, ou arte, Onde as tuas settas vão?
Todas as ponderações da noite lhe recorreram ao pensamento, todas as imagens que lhe tinham fluctuado no espirito se avivaram, se animaram, e lhe começaram a dançar n'alma aquella dança de fadas e duendes que faz a delicia e os tormentos d'estes sonhadores acordados que andam pelo mundo e a quem a douta faculdade chama nervosos; em stylo de romance sensiveis, na phrase popular malucos.
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