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Atualizado: 21 de junho de 2025


Revendo-me nos olhos pardos de Laura que eu adorava, eram os teus olhos verdes que eu tinha n'alma! Os sentidos todos embriagados d'aquelle perfume de luxo e civilização que me cercava, era o nosso valle rustico e selvagem o que eu tinha no coração... Oh! eu sou um monstro, um aleijão moral devéras, ou não sei o que sou. Se todos os homens serão assim? Talvez, e que o não digam.

Mas, quando se pensa em que o auctor d'esses contos e tradições foi creado no remanso e singeleza da vida campestre; quando se considera em que os dias da infancia e da adolescencia se lhe deslisaram tranquillos e alegres no seio da familia, sem que viessem perturbar-lhe o repouso, desvairar-lhe as idêas e corromper-lhe o coração, o bulicio das cidades, o tumultuar das paixões e a seducção dos vicios; quando se reflecte em que os verdores, e as suaves harmonias, e os contrastes pittorescos do seu valle natal lhe infundiram n'alma a doce poesia da natureza; e que os carinhos e maximas moraes de uma extremosa mãe e virtuosa perceptora lhe fizeram o espirito meigo, franco, recto e eminentemente religioso; quando se attenta em tudo isto, comprehende-se, acha-se natural, e desculpa-se aquella insurreição contra os progressos do seculo.

Despois d'entregue ja ao meu desejo, Ou quasi nelle todo convertido, Solitario, sylvestre e inhumano, Tão contente fiquei de ser perdido, Que me parece tudo quanto vejo Escusado, senão meu proprio dano. Bebendo este suave e doce engano, A trôco dos sentidos que perdia, Vi que Amor m'esculpia Dentro n'alma a figura illustre e bella, A gravidade, o siso, A mansidão, a graça, o doce riso.

Não ignorava que uma grande parte da sua riqueza tinha sido adquirida em commercios illicitos, porém, o que ella jamais suppozera, é que seu pae tivesse sido capaz de um roubo. Juntem-se a estas grandes agonias, o infeliz amor que lhe ia n'alma, e vossa excellencia que me , e, cujo coração é egual ao de Magdalena, diga me se dôres tamanhas podem caber em coração humano!

Depois proseguiu: «consolação unica, que me alumia a existencia, e mitiga os pezares que me vão n'alma: as minhas mãos estão puras, tenho-as immaculadas da forca, não arroxearam jámais, com a soga, a garganta dos padecentes não derramaram nunca o sangue das victimas que a lei sem respeito pela vida humana, e a que por escarneo chama justiça, obriga outro nomem a derramar.

Vivem de cabeça baixa e braços encruzados, agitando n'alma questões insoluveis, corre-lhes nas veias com preguiça um sangue fraco que arranja o que se chama agora anemia; doença em que ninguem fallava, e que, estou persuadido, principiou por elles.

Atravez da quinta, pedaços de muros caiados, algum trilho de rua mais descoberto, a agua do Tanque-Grande, rebrilhavam ao luar que resvalava dos cerros; e a quietação do arvoredo, da claridade, da noite, penetravam n'alma com adormecedora caricia.

Sem trabalho podeis Fazer feliz a gente Portugueza, Seguindo as santas leis, Que n'alma vos gravou a Natureza, A rara humanidade A incorrupta Justiça, a Verdade. No dia dos Annos do Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Marquez de Angeja.

Quem, n'esta vida de penas, Poderá mudar as scenas Que ninguem pôde mudar? Quem possue n'alma o segredo De salvar-me pelo amor? Quem me dará gotta de agua N'esta angustiosa fragua D'um deserto abrasador? Se alguem existe na terra Que tanto possa, és tu ! Tu , mulher, que eu adoro, Quando a Deus piedade imploro, E a ti peço amor e .

Oh que gentil partido, Trocar o ser do monte sem sentido, Por o qu'em hum juizo humano estava! Olhae que doce engano! Tirar commum proveito de meu dano. Assi qu'indo perdendo o sentimento A parte racional, m'entristecia Vê-la a hum appetite submettida. Mas dentro n'alma o fim do pensamento, Por tão sublime causa, me dizia Qu'era razão ser a razão vencida.

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