Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 13 de novembro de 2025


Mal o vi ainda; não tive ainda tempo de sentir repugnancia ou horror... Choro como victima, mas não d'elle; é do outro que me matou. Isso é que é cobardia, Ludovina! Pois não te fez nojo esse miseravel?

Eu abri loja, e vou com os outros. Não me entrem, pois, a desconfiar que os pontinhos juntos fazem borrão n'este painel de bons costumes. A sr.ª D. Angelica é excellente mãe, no meu conceito; e, no conceito do sr. Melchior Pimenta, é excellente esposa. Póde morrer, que o necrologio não coxeia. Não averiguei miudamente o que disse Ludovina a seu marido.

Eu amo em extremo a sr.ª D. Ludovina, toda a minha ambição é identifica'-la ao meu destino sobre a terra, mas, minha senhora, eu não posso dispôr da parte de obediencia que devo a meu velho e respeitavel pae, sem consulta'-lo, porque dependo d'elle, em quanto não entrar na carreira da magistratura, e o cabedal dos meus estudos não me abona tanto quanto v. eximagina que póde proporcionar-me a intelligencia.

«Eu sabia que me não acreditavam... Pois tenho pena, palavra de honra! A meiga imagem de Ludovina havia de ser sempre nova e pura na minha imaginação, como o eterno typo das duas formosuras enlaçadas, a do corpo e a da alma. Rasgava o romance, se elle não estivesse no prelo, e o dinheiro d'elle transformado n'um cavallo.

«Tens razão, Ludovina murmurou o barão, com as lagrimas nos olhos Eu estou doudo; o que disse é uma mentira; se fôr necessario, eu peço perdão ao sr. Melchior, e á sr.ª D. Angelica. Ouviu, meu pae? , agora . Assim fez o que lhe pedi? «Foi elle que me arrastou para esta sala... Sabe que mais, sr. barão? O senhor o que deve fazer é recolher-se a um hospital, antes que as auctoridades o amarrem.

Supplicava a Ludovina que lhe perdoasse a ella como causa dos seus tormentos, e lhe acceitasse como reparo do seu pouco amor maternal os amargos transes que lhe estavam desfazendo o coração fibra por fibra.

Aqui a deshonrada sou eu. Se o descobrirem como assassino de Antonio de Almeida, diga, se quer que eu o não amaldiçôe, diga que esse homem era o meu amante; mas não fale em minha pobre mãe... «Que dizes tu, Ludovina? Pois tu queres que se diga que eu fui deshonrado por ti? Deshonrado está o senhor, desde , desde que matou, ou quiz matar por uma suspeita um vulto desconhecido...

«Elle vinha entrando para o jardim, Ludovina, e tua mãe estava na janella... Cale-se! isso é mentira! minha mãe estava deitada na sua cama... «Não estava, Ludovina... Estava, snr. Dias; não me contradiga, que eu juro contra as suas palavras em toda a parte. «Então quem estava na janella, senão tua mãe?

Estás a fazer a alta comedia, ou crês sinceramente que Ludovina degenera? Põe de parte a consciencia de romancista, e deixa fallar a do ente pensante e racional, e se tu e eu somos indignos de aspirar ao amor da baroneza, crês que um outro, cahindo das nuvens determinadamente por ella, a absolveria do crime horrivel de ter coração?

Voto á sr.ª D. Ludovina um sentimento profundamente respeitoso... ? Uma affeição nobre e desinteressada... Amor? De certo... amor... reflectido, e bem intencionado... Uma paixão verdadeira, não é verdade?

Palavra Do Dia

tyrannizadas

Outros Procurando