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Atualizado: 14 de outubro de 2025
Por Jove, te saúdo». Põe de parte o papyro e reclina a fronte na mão. CLAUDIA que em silencio ficára appreensiva: O que vaes responder? PONCIO sem se mover: Já respondi. CLAUDIA apoiando-se nas costas da cadeira por detraz d'elle: Permaneces? Decerto, pois me cumpre. Na perna esquerda sobrepõe a direita, fazendo-a oscillar por longo tempo.
Mas ah! minha Marilia, que esta queixa Co' a sólida razão se não coaduna, Como me queixo da Fortuna tanto, Se sei não ha Fortuna? Os Fados, os Destinos, essa Deosa Que os Sábios fingem que huma roda move He só a occulta mão da Providencia, A sábia mão de Jove.
Se amar huma belleza se desculpa Em quem ao proprio Ceo, e terra move; Qual he a minha gloria, pois igualo, Ou excedo no amor ao mesmo Jove? Amou o Pai dos Deoses Soberano Hum semblante peregrino: Eu adoro o teu divino, O teu divino rosto, e sou humano. Marilia, teus olhos São réos, e culpados, Que soffra, e que beije Os ferros pezados De injusto Senhor. Marilia, escuta Hum triste Pastor.
Mas eu perdôo-te o mal que me has causado; A culpa não é tua e só devia Vingar-me em quem tão bella te ha formado. E hei-de vingar-me, crê; mas isso um dia Depois d'um beijo teu me pôr em estado De disputar a Jove a primazia. Evora. O dinheiro é tão bonito, Tão bonito, o maganão! Tem tanta graça o maldito, Tem tanto chiste o ladrão!
Praza o carvalho a Jove; o loiro a Phebo; a vós o cedro; o cedro, inda saudoso e altivo do seu Libano, inda cheio das lembranças da Biblia, inda soberbo de hospedar em jardins, palacios, templos, Adonai, o Rei Sabio, o Povo Eleito. Assim glorioso e mistico, o bom cedro, o cedro-rei, viu supplice prostrar-se Israel ora a Deus, ora á fortuna, aos ceos e ao mundo, á eternidade e ao tempo.
CLAUDIA victoriosa pelo effeito que o perdão causou no animo independente da patriotica filha d'Israel: E quem diz tal, judía? Fui eu que perdoei... Offendes-te? MARTHA supplicante ao ouvido da irmã, que ia responder: Maria... CLAUDIA rindo, satisfeita, feliz: Maria... Nome formoso, Que tem um rythmo éoleo! Merece logar honroso, Por Jove, no Capitolio! E volta para a liteira.
Pódem muito conheço, pódem muito, As Furias infernaes, que Pluto move; Mas póde mais que todas Hum dedo só de Jove. Este Deos convertêo em flor mimosa; A quem seu nome derão, a Narciso, Fêz d' muitos os Astros, Qu' inda no Ceo diviso. Elle póde livrar-me das injurias Do nescio, do atrevido ingrato povo; Em nova flor mudar me, Mudar-me em Astro novo.
No tempo em que era a grande deusa viva Os deuzes, os heroes e as Musas bellas, Dizia uma aguia velha e pensativa, Que fizera a viagem das estrellas: Vão-se indo as tradições! e hão-de ir com ellas Apollo, Jove, Vichnou e Siva! Um astro é grão de luz; o mar saliva De ti ó grande Pan!... Só Pan tu vellas!...
Eis se me amostra Galileo, dos astros O novo Cidadão, tem curva a frente, E descarnadas mãos co'as vís cadêas. Cinge-lhe Jove na enrugada testa As q' elle achára incognitas estrellas. D'antiga Resia veio o alto ornamento, He Bernúlli immortal.
Tereis o galardão, tereis o loiro Que á virtude compete, immota, illésa Entre os duros vaivens de iniqua, sorte: Desgraçado o Mortal, se o chão não trilha Por onde a mão de Jove arreiga espinhos, Que súbito depois converte em flores!... Mas que ufano Baixel retalha o Téjo!
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