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Atualizado: 4 de julho de 2025


Esta he, por certo, Aonia filha amada Daquelle grã Pastor, qu'em nossos dias Danubio enfreia, manda o claro Ibero, E espanta o morador do Euxino fero. Ah lei dos fados, aspera e tyrana! Mas o som peregrino e piedoso, Com que a formosa Nympha a dor engana, Escuta hum pouco. Nota e , Umbrano, Quão bem que sôa o verso Castelhano.

Ó Couto Monteiro, se a Carta está morta, o que é que lhe importa, que importa aos guerreiros em transformados, que toque ou não toque nas torres da Graça, da , de S. Roque, o sino importuno masurkas e fados?! Nem isso os aquece, nem ha desafôro qual este que os templos agora profana passando dos palcos aos orgãos do côro, aos sinos de igrejas, a copla mundana.

Ia comprar quartos de hora daquelle amor ás ruelas onde se vende o Nu, o contacto, onde a intelligencia e o genio da Carne se expandem na belleza fresca da adolescencia. Sou um firmamento de perversão. Os meus vicios estrellam fatalidade, caminhos de luz pela treva azul... Luz intima, discorrendo fados de amargura e magia. Duros fados!

Mas ah! minha Marilia, que esta queixa Co' a sólida razão se não coaduna, Como me queixo da Fortuna tanto, Se sei não ha Fortuna? Os Fados, os Destinos, essa Deosa Que os Sábios fingem que huma roda move He a occulta mão da Providencia, A sábia mão de Jove.

As flores começaram a colorir milagre de Deus, da madrugada, do meu olhar! Deus troca a sua alma com a minha. E sua alma cabe em mim. Convenço-me de que o lisonjeia a troca pois a minha abnegação e bondade não têem a caucioná-las immunidade alguma. Vivo pelo Amor todo o amor, os maiores desalentos, o proprio odio, os fados desgraçados...

Correm turbas as águas deste rio, Que as rapidas enchentes enturbárão; Os florecidos campos se seccárão; Intratavel se fez o valle e frio. Passou, como o verão, o ardente estio; Humas cousas por outras se trocárão: Os fementidos fados ja deixárão Do mundo o regimento, ou desvario. Casos, opiniões, natura, e uso, Fazem que nos pareça desta vida Que não ha nella mais do que parece.

Não: dá-me a mão, ella melhor m'o diz: «Oh vens de Portugal? Oh se o conheço! Manda-me para muito infeliz...» Ouvindo taes palavras, estremeço. N'elle fixo os meus olhos de admirado E que me diga os fados eu lhe peço. Sombrio, o Bruxo assenta-se, callado, N'uma cadeira antiga, ao do lume. Eu assentei-me timido, ao seu lado. Ó momento que um seculo resume! O São Paulo do Amôr!

Por cima destas águas forte e firme Irei aonde os Fados o ordenárão, Pois por cima de quantas derramárão Aquelles claros olhos pude vir-me. Ja chegado era o fim de despedir-me; Ja mil impedimentos se acabárão, Quando rios de amor se atravessárão A me impedir o passo de partir-me. Passei-os eu com ânimo obstinado, Com que a morte forçada gloriosa Faz o vencido ja desesperado.

De que me vale a mim ser puro e justo, E entre combates sempre renovados, Disputar dia a dia á mão dos fados Uma parcella do saber augusto. Se a minh'alma ha de vêr sobre si fitos Sempre esses olhos tragicos, malditos! Se até dormindo, com angustia immensa Bem os sinto verter sobre o meu leito, Uma a uma, verter sobre o meu peito As lagrimas geladas da descrença!

Que o gran Senhor & fados que destinão, Como lhe bem parece, o baxo mundo, Famas mores que nunca determinão De dar a eſtes baroẽs no mar profundo: Aqui vereis o Deoſes como inſinão O mal tambem a Deoſes. que a ſegundo Se ve, ninguem ja tem menos valia Que quem com mais razão valer deuia.

Palavra Do Dia

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