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Atualizado: 24 de junho de 2025
A senhora D. Eugenia manda-lhe pedir que, para salvar a irmã de morrer no convento, indo o senhor para fóra de Londres, talvez se conseguisse que o pae a deixasse ficar em casa, e manda-lhe dizer que o faça se tem amor á pobre menina. E porque não hade elle fazel-o? atalhou Francisco Lourenço.
A conferencia foi sem testemunhas. Fernando está em minha casa disse Almeida. Aqui ha um desesperado recurso, um unico. A senhora D. Paulina entra na minha sege, e é conduzida a Fernando. Oh! meu Deus! já! exclamou ella, erguendo-se para saír. E eu fico, Paulina? bradou Eugenia. Pois vossa excellencia tambem quer fugir com Fernando? disse Almeida.
Chamava-se Eugenia Soares a viuva, que o era de um alferes do exercito portuguez, e contava vinte e duas primaveras no anno em que acolheu ao seu lar o estudante Alvaro da Cunha. Este, havia completado 16 annos de idade, e preparava-se para fazer exame do latim, que principiara a estudar na sua aldeia, tendo por bom professor o parocho da freguezia.
Não fez reparo em achar apenas cerrada a porta da rua, por que a sua preoccupação estava sobranceira aos factos materiaes. Caminhou sem direcção premeditada. Ao passar no largo da Sé, viu aberta uma porta lateral da egreja, e foi orar. Acabada a oração, reparou n'um vulto encostado a um confissionario, em posição de penitente, e estremeceu: não a vira, adivinhara Eugenia n'aquella confessada.
Parecia-lhe impossivel que se pudesse reunir tanto luxo, tanta riqueza n'uma cidade. Dizem os francezes que Paris é a capital do mundo civilizado, e em verdade assim é. Quando a imperatriz Eugenia entrou no camarote, fez um signal com o lenço para que começassem as corridas, e ouviu-se então o sonoro som dos clarins.
Foi Paulina quem primeiro o viu, e trocou olhares de susto com Eugenia. Bartholo de Briteiros, que já muitas vezes admirara a inclinação mysteriosa da torre, estava mais attento nos palacios da praça, e, de relance, viu parado o portuguez. Aquelle não é o Fernando Gomes?! disse elle ás filhas. Parece... balbuciou Paulina. Quem? disse o marquez. Aquelle patricio em que eu te falei, primo Tavira.
«Mandou a regente á porteira que abrisse a porta. Saíu D. Maria das Dôres, e postou-se á porta principal da portaria. Chegou o marido a abraçar a esposa, e tal abraço foi que a levou como arrebatada nos braços, e Eugenia seguiu a ama. Porteira e regente emparveceram a olhar uma para a outra; e a creada, que fôra alumiar, de tal riso se tomou que deixou caír o castiçal.
Isto parece-me extremamente grave, Fernando. «Queres tu que eu ultrapasse as tuas ordens, ou prescrever-m'as novas? Custa-me a ser-te fiel entre as reiteradas insistencias do conde, de Eugenia, e da piedade a que indirectamente me compunge Paulina. «Anceio a tua resposta. «Dá outro abraço ao meu bom pae.
Acabava o pae de Paulina de proferir a ultima palavra, quando as duas meninas, pé ante pé, se afastavam ao longo do corredor que conduzia da sala, em que os dois dialogaram, para o interior da casa. Paulina lançou-se no braços da irmã, e exclamou: Oh! que infame é aquelle homem! que infame!... Que hei de eu fazer, Eugenia? diz-m'o por compaixão da tua pobre Paulina!
Como hei de eu falar-lhe?! Não vês que o papá já hoje me perguntou o que hontem estivemos a falar com elle na soirée do principe?... Já me lembrou escrever-lhe duas palavras... Ai! escrever-lhe! atalhou Eugenia assustada. Pois então? isso que tem? é crime? E se o papá vem a saber que lhe escreveste? Quem lh'o ha de dizer?... Agora é que eu vejo que o amas seriamente, Paulina.
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