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Atualizado: 29 de julho de 2025


Porém ouçamos!.. A terra Pisa um cavallo fóra!.. E pelos degraus da escada Tinem sons d'espada e espóra... Ouçamos! Batem na argola Pancadas que mal feriram... E através das portas, claro, Estas palavras se ouviram: «Oh , querida, abre a porta. Dormes? Estás acordada? Folgas em riso? Pranteias? De mim és 'inda lembrada? «Guilherme, tu?! Na alta noite? Tenho velado e gemido. Quanto padeci!.. Mas, d'onde Até 'qui tens tu corrido?! «Nós montamos á meia-noite . Vim tarde, mas ligeiro, Desde a Bohemia, e comigo Levar-te-hei, por derradeiro. «Oh meu querido Guilherme, Vem depressa: aqui te abriga Entre meus braços; que o vento Do bosque as crinas fustiga. «Rugir o deixa nos matos. Sibilla? Sibille embora! Não paro... que o meu ginete Escarva o chão... tine a espóra... Nosso leito nupcial Dista cem milhas d'aqui. Sobraça as roupas... vem... salta No murzelo, atrás de mi. «Além cem milhas, me queres Hoje ao thalamo guiar? Ouve... o relogio ainda soa: Doze vezes fere o ar. «Olha em roda! A lua é clara: Nós e os mortos bem corremos. Aposto eu que n'um instante Ao leito nupcial iremos? «Mas dize-me, onde é que habitas? Como é o leito do noivado? «Longe, quedo, fresco, breve: De oito taboas é formado. «Para dous? «Para nós ambos. Sobraça as roupas: vem . Os convidados esperam: O quarto patente está. Sobraçada a roupa, a bella Para o ginete saltou, E ao seu leal cavalleiro Co' as alvas mãos se enlaçou. Ei-los vão! Soa a corrida. Ei-los vão, á fula-fula! Ginete e guerreiro arquejam: A faisca, a pedra pula. Ui, como, á direita, á esquerda, Ante seus olhos se escoam Prado e selva, e do galope Sob a ponte os sons ecchoam! «Tremes, cara? A lua é pura. Depressa o morto andar usa. Tens medo de mortos? «Não. Mas delles falar se escusa. «Que sons e cantos são estes? O corvo alli remoinha! Sons de sino? Hymnos de morte?

Mão potente, que a rocha endurecida escarva, Tornando-a em fragil d'onde rebentam flores; Fada occulta que tece o casulo da larva E aos insectos iria as asas de esplendores... Beijo d'onde a traição como um veneno escorre; Riso que se desfaz num amargo travor; Larga estrada sem fim que a Ventura percorre, Como um cego a cantar pelo braço da Dor!

Entre ella, que se vae fechar, e este livrinho, que vae chegar ao seu fim nós estamos como o pagem namorado que á porta dos paços do rei Arthur, ao primeiro cantico da cotovia, tem sellado o cavallo que escarva o chão e remorde o freio, emquanto apoiada ao balção rendilhado a bella, a linda princeza apaixonada, envolve o cavalleiro matinal n'um longo olhar de amor, e permanece commovida e pallida para lhe enviar, quando elle fôr desapparecer na volta do caminho, o seu derradeiro beijo, com aquelle aceno tão profundamente triste para os que partem de um lenço branco que palpita, ao longe!

Dizendo isto limpava a testa inundada de suor, e fulo de raiva e de impaciencia batia o como o corsel insofrido escarva o chão desejoso de soltar a carreira. Mas não seria bom, meu tio, sabermos primeiro o que ha, quem deu a noticia, e aonde estão os inimigos? observou D. Pedro em voz mansa e com extrema serenidade. Do manus!

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