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Absolutamente certos, pois, de que dizer «Rua das Casas de Manoel Affonso até o Postigo de Santo André», e «Rua que vai da Porta de Santo André para o Postigo de Sam Lourenço» é referir-se a uma mesma via pública, e que tal referencia corresponde ao troço actual da Costa do Castello, que vai do Baluarte de S. Lourenço até o desembocar da mesma Costa no alto da calçada de Santo André, pedimos ao leitor benigno nos perdoe a longa e porventura enfadonha digressão topographica, na consideração de ser necessaria a nosso empenho: o precisar, sem especie nenhuma de dúvida, onde foi que teve a sua officina typographica o agora tão nomeado Antonio Gonçalves, «imprimidor» da notavel edição princeps do poema Os Lusiadas, do Grande Epico Luis de Camões, das duas que trazem a data de 1572, a que apresenta o Pelicano frontispicial com o collo voltado para a esquerda do leitor.

da larga montaria O folguedo se acabava, E dom Sueiro ao castello, Ao seu castello voltava. Arde-lhe na alma o desejo Com as imagens do goso, E róe-lhe idéa damnada O coração criminoso. Infeliz e linda Elvira, Nos dias da juventude, Perdera nos braços delle Flor de innocencia e virtude. Mas gosos faceis não duram; Breve após o tedio chega: Elvira é enfadonha: Novo amor o alcaide cega. Cumpre de si afasta-la: O caso difficil é: Ajunctará crime a crime? Elle outro meio não . Emfim decidiu-se: a morte Em aurea taça lhe deu. Nobre senhor, folgar pódes, Teu crime a terra escondeu! Era noite: e dom Sueiro Para o adro ermo partia. Logar, horas ou remorsos, Nada terror lhe infundia. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Ao cabo o adro elle avista: No meio o teixo lhe avulta: Não deu meia noite ainda; A dama ainda se occulta. Mas troa o sino! Uma!... Duas!... Contou; contou: mais dez são: E uma donzella, de branco, Surge da lua ao clarão, E está debaixo do teixo. Para o alcaide corre. Não enganou seus desejos Essa por quem elle morre. Porém que é isto? Recúa? Para trás a face vira? Sim; que não era a donzella, Mas o phantasma de Elvira. «Maldicto! clamou o espectro Pune a traição o traidor. Negro o sepulchro te espera. De teu mal és o auctor. Pensa, monstro, emquanto é tempo; Que não tardará teu fim. Teu nome apagou-se. Agora, Recorda-te bem de mim! Não disse mais; e esvaeceu-se. Dom Sueiro, espavorido, Fugiu: sem volver os olhos, Sem parar, sempre ha corrido. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Á porta do seu castello dom Sueiro chegava. Alli, vestida de branco, Do bosque a donzella estava. «Mal-hajas tu, cavalleiro: Apenas o viu lhe disse: O ter de mulheres medo

Decorridos cinco dias de enfadonha marcha, com amiudadas paragens, notavam-se grandes melhoras nos feridos orientais. Na paragem do sexto dia, adquiriram a esperança de tornar a ver o acampamento da tribo, antes de finda a incipiente lunação.

Dizia-lhe o fementido que, não encontrando cavallo que comprasse ou alugasse em Gaifões, passara a Rilvas, onde achara um sendeiro estropiado, que alugou para si, e lhe enviava a elle o cavallo para que a jornada lhe fosse menos enfadonha.

Estás zombando com ella e comigo, e não sei se com o publico, a quem prometteste uma virtude enfadonha e monotona, como deve ser o teu romance, se te não salvares com a rapida narração que te vou fazer da mais sublime virtude, da virtude por excellencia de Ludovina. Qual virtude? A de me receber dez cartas, escriptas com o sangue do coração, e... não me responder a nenhuma.

Na egreja e á ceia opipara que seguiu-se á ceremonia religiosa em casa do velho pae de Paula, durante a longa e para elle, enfadonha conversação subsequente na sala, sob a claridade dos muitos candelabros, Alfredo pensava na dentadura da noiva, enterrado n'uma poltrona, com a fronte meditativa, que fazia os convidadas murmurarem baixinho, ao ouvido, com um sorriso eloquente por traz do lenço amarrotado na palma da mão, opiniões em nada favoraveis á sua reputação de sobriedade em assumpto de succo de uva....

no emtanto a espera se alongava, inquieta, enfadonha quando o almogavre que mettera pela senda de Nascente reappareceu n'um rolo de poeira, atirando logo o alarde de longe, com a ascuma alta. A hora escassa de carreira avistára num cabeço uma hoste acampada, em arraial seguro, rodeado d'estaca e valla!... Que pendão? As treze arruellas.

Com facilidade acceita o duelo, não mostra pressa de o rematar, e, muito ao contrario, procede com tal pausa na destituição do antagonista, arrancando-lhe uma a uma as suas armas, que, se não lhe foi deleite a tarefa, pelo menos não a houve por enfadonha ou penosa.

Por isso não pasmei do extraordinario movimento das ruas, julgando que seria o terminar de um dia de festa e de repouso. Mas logo mudei de pensar na manhã seguinte: o que eu vira, era habitual e ordinario. Que contraste com a enfadonha e sombria Berlim!

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