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Atualizado: 21 de maio de 2025
Noutra obra d'este imprimidor, o De Rebus Emanuelis, de Jeronymo Osorio, ha um escudo de armas, que tem d'um lado a letra A e do outro um G, iniciaes do typographo. Citarei agora alguns livros, impressos em Portugal, de autores hespanhoes, os quaes todos se acham adornados com retratos.
Quanto á menos exacta qualificação que ao impressor foi attribuida pelos sacadores, pode entender-se egualmente, ou que houve equivoco da parte destes, ou que elles quizeram favorecer o recem-estabelecido «imprimidor», conservando-lhe a qualificação de «obreyro», com o fim de lhe minorar a importancia do escote.
Ao «imprimidor» Marcos Borges seguem-se, no codice que estamos examinando, os seus dois confrades Manoel João e Francisco Corrêa, encontrados, este na freguezia de Santa Justa, aquelle, na de S. Christovão.
Provavel «obreiro de imprimidor» de Germão Galharde, acaso foi convidado para ir dirigir em Coimbra a officina do Estudo Real, estabelecida na rua da Sophia, como seu presumivel mestre o fôra igualmente, para ir organisar a imprensa dos Cruzios, daquella cidade. Em tal situação ali se demorou, com effeito, Francisco Corrêa desde o anno de 1549, em que principia a apparecer, até 1555.
Por igual, destinadas estão ao mesmo resultado as que se referem ao modo como o activo «imprimidor» constituiu familia. Germão Galharde casou aqui, e tarde, ou veiu já casado para Lisbôa, o que não parece? Sua mulher era estrangeira, ou nascera em Portugal? Que o velho typographo deixou um filho, por ventura continuador da sua prole, eis o de que não resta dúvida.
Bernardo da Cruz, publicada por A. Herculano e o Dr. A. C. Payva.» Antonio Rodrigues Galhardo é descendente do «imprimidor» francês Germão Galharde? Quem, já agora, poderá affirma-lo, ou quem estará habilitado para nega-lo?
Absolutamente certos, pois, de que dizer «Rua das Casas de Manoel Affonso até o Postigo de Santo André», e «Rua que vai da Porta de Santo André para o Postigo de Sam Lourenço» é referir-se a uma mesma via pública, e que tal referencia corresponde ao troço actual da Costa do Castello, que vai do Baluarte de S. Lourenço até o desembocar da mesma Costa no alto da calçada de Santo André, pedimos ao leitor benigno nos perdoe a longa e porventura enfadonha digressão topographica, na consideração de ser necessaria a nosso empenho: o precisar, sem especie nenhuma de dúvida, onde foi que teve a sua officina typographica o já agora tão nomeado Antonio Gonçalves, «imprimidor» da notavel edição princeps do poema Os Lusiadas, do Grande Epico Luis de Camões, das duas que trazem a data de 1572, a que apresenta o Pelicano frontispicial com o collo voltado para a esquerda do leitor.
Que terra de França lhe fôsse a terra natal; quando tenha vindo para Lisbôa, e se para esta cidade veiu, acaso, contratado como «obreiro de imprimidor» de algum de seus tres antecessores, Valentim de Moravia, João Pedro de Cremona ou Hermann de Kempis, que entre nós ficou «Armão de Campos», hypotheses que nos não parecem descabidas, outras tantas interrogações são que teem de ficar sem resposta.
Marcos Borges, typographo proprietario de officina, poderia, é verdade, ser avaliado em 3$000 réis, como o fôra o seu confrade João Blavio, e pagaria 21 rs. de escote, mas passando, por favor dos sacadores, por méro «imprimidor obreyro», alcançava o beneficio da «menor contia», que eram 2$500 rs., correspondendo-lhe a contribuição de 17 rs. Era uma differença apreciavel.
Se, pois, Marcos Borges já no 1.^o de janeiro de 1566 estava estabelecido por sua conta, e nos dá testemunho irrecusavel do facto na obra que lhe foi, porventura, estreia, como é que elle nos apparece classificado como «imprimidor obreyro», em maio, deste mesmo anno? Não deviam os individuos que o classificaram conhecer bem a sua posição?
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