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Atualizado: 23 de junho de 2025


Candido da Cunha, n.^{os} 57 a 61. Poeta sentimental da pintura, lança nos seus quadros as suas impressões com um sentimento desusado; não é o pintor do grande sol e da côr que retine como toques de clarim, não; repassa-os de uma uncção suavemente triste, que encanta.

Como é suave e me encanta O que me estás a dizer! A voz da tua garganta Embebeda como o vinho, D'esse que a doçura é tanta Que se costuma beber Aos sôrvos, devagarinho.

Aquelles olhos negros, scintillantes, orlados d'uma tenue sombra, e aquelle rosto, tão expressivamente angelico, estavam mostrando as flôres de ventura, em que se desataria o seu coração e a sua alma, para aquelle que um dia tivesse o supremo goso de a possuir. Era magestosa no andar, elegante de fórmas, e simples no vestir, mas d'esta simplicidade, que realce, que encanta, attráe e enleva.

Eis no estomago o fumo se levanta Da furiosa e quente companhia, Que de tal modo bebem que se encanta O vendeiro que o vinho lhes vendia. A multidão dos fumos era tanta Do vinho que á cabeça lhes subia, Que logo o Alcaide foge de medroso, De que o Marques ficou mui desgostoso.

Quando o regato cae na colina e róla, depois do furacão, sob a luz radiante do sol, o caçador escuta-lhe com prazer os suaves murmurios, sacudindo a humida cabelleira. Assim a tua sonorosa voz, Malvina, encanta o amigo dos finados heróes. Infla-se meu peito; o meu coração palpita. Delinêa-se a meus olhos o passado. Vem, ó Malvina, não divagues mais no meio das ténebras! O parocho da aldeia

O que não é raro é a graça, a sympathia, o indisivel que vos encanta, sem vos dar tempo a estudar a irregularidade de um nariz, ou o defeito d'uma testa. Engraçada e sympathica era, como nenhuma, a neta do arcediago.

Mal te vir me dará em poucos dias, A minha mocidade o doce gosto; Verás burnir-se a pelle, o corpo encher-se, Voltar a côr ao rosto. No calmoso Verão as plantas seccão, Na Primavera, que aos mortaes encanta, Apenas cahe do Ceo o fresco orvalho, Verdeja logo a planta. A doença deforma a quem padece; Mas logo que a doença fez seu termo, Torna, Marilia, a ser quem era d'antes, O definhado enfermo.

Mas ao longe, á distancia onde a leva a Saudade, Tão esbatida vae essa triste canção, Que não desperta commoção nem piedade: Encanta o ouvido, mas não chega ao coração. E o Cysne, abandonado ao seu destino, expira, Hallucinado e , sob o silencio agreste, Pensando que no azul, como um mar de saphira, Os astros a luzir são a geada celeste... A Luiz de Magalhães

Dos antigos nada direi senão que são soberbos, dos modernos, d'esses alguma coisa mais escreverei. Entre todos ha um que me encanta profundamente.

«Pois essa gentil figura, Esse pallido semblante, Essa expressão de ternura Que todo o teu ar respira, A luz do olhar scintillante, Dize emfim: quanto se admira, Quanto ao ver-te nos encanta, Será sem alma, e sem vida?!» Sorrindo me respondeu: «Aqui não ha coraçãoMas eu vi que elle bateu D'essa vez precipitado Por que a sua nivea mão Tentou comprimil-o em vão!

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