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Atualizado: 10 de junho de 2025
Hoffmann, o caricaturista das paixões, de uma individualidade extravagante, nas creações abstractas d'aquella imaginação de hypocondriaco deixa-lhes o incompleto do maravilhoso; mais tarde os editores dão aos seus contos o nome de phantasticos. Nos Contos de Hoffmann ha uma série de observações psychologicas, de impressões instinctivas que supprem a falta de imaginação; os seus contos são o diagnostico de uma alma doente.
As Academias levar-lhe-hiam o seu fauteuil estofado, e os editores disputariam a honra de lhe pagar. Cá dá desgostos, nada mais. Anselmo Braamcamp Freire vae publicar um trabalho curiosissimo sobre Maria Brandão; José Caldas é da opinião de que se achou a verdade. Quem resta? Carolina Michaelis, cuja opinião importa saber, e Theophilo Braga, que discorda.
Passava pela porta dos editores e não me atrevia a entrar. Tinha medo que me insultassem com um riso de escarneo, por me verem tão criança e já com pretenções a auctor. Guardava sempre para ámanhã a extrema resolução, e tornava a trazer o livro para casa e a fechal-o na gaveta. Não imaginas que horas de tormentos!
Mais diz o apreciavel escritor que «não se podem refutar por negativa» as atribuições que Diogo do Couto e Frutuoso fizeram, repetindo como certo o que os editores das obras de Bernardim registaram sob reservas.
Quem eram os editores de 1554 e 1559 das obras de Bernardim Ribeiro? Di-lo, judiciosamente, o snr. dr. Theóphilo Braga na carta que vamos analisando: Eram «*curiosos sem critério literário*». Será a estes obscuros obreiros do século XVI que o laureado professor quer guindar á categoria de homens de letras com foros de autoridades?
O que nós dissemos, pois, e isso sustentâmos, é que a individualidade poética de Cristovam Falcão nascera da errada interpretação prestada pelo vulgo ao anagrama Crisfal, fábula que os editores de 1554 e 1559 das obras de Bernardim Ribeiro tinham registado, sob reservas.
A economia politica não ganhou ainda aqui os direitos de cidade... e as sympathias dos editores, apesar da graciosa concessão de duas ou tres escolas onde se lê Baudrillat e Garnier.
Eu temia que me apagassem com um riso todas estas esperanças, e me convencessem com argumentos assim da minha nullidade; bem conhecia o que me haviam de dizer, previa-o, cheguei a escrever a resposta que os editores me dariam: «O seu manuscripto não tem leitores; não é um romance, nem um conto; tem algumas paginas excellentes, mas não póde dar lucro de maneira alguma.»
Puz as minhas condições, que foram acceitas, e o romance Annel mysterioso começou a ser publicado em fasciculos. Ia em meio a publicação, quando nova carta dos srs. Lucas & Filho me instigou a escrever outro romance, para seguir-se immediatamente ao Annel mysterioso. Aquelles editores davam como razão d'esta proposta o facto de ser recebido com agrado o meu romance que estavam publicando.
Não, os editores de 1554 e 1559 foram realmente creaturas sem o menor critério literário, e por isso deram alentos á lenda forjada pelo vulgo; mas não resta a menor dúvida de que eram pessoas de bem, porque consignaram uma tradição vaga, sem se atreverem a registá-la como um facto positivo, indiscutivel, incontroverso.
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