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Atualizado: 1 de julho de 2025


Além das impressões que alli cita, que são tres, faz Nicolau Antonio menção de uma, impressa em Lisboa em 1559, em 8.^o, que em tudo tem muita semilhança com o manuscripto, que tivemos alguns tempos em nossa mão, e que vamos aqui extractar. O titulo em nada desmente do que traz a Bibl.

Os primeiros ensaios do estylo do Renascimento, no qual a multiplicidade das ordens era um dos principaes caracteres, appareceram em França em 1498, e em Portugal em 1559, sendo o principal exemplo d'este estylo no reino a capella-mór da igreja dos Jeronymos, em Belem.

O que nós dissemos, pois, e isso sustentâmos, é que a individualidade poética de Cristovam Falcão nascera da errada interpretação prestada pelo vulgo ao anagrama Crisfal, fábula que os editores de 1554 e 1559 das obras de Bernardim Ribeiro tinham registado, sob reservas.

Gaspar Leite Pereira, da rua do Cano das Gasas, que embarcou para a India no anno de 1559, e, por seu valor, foi provido no cargo de Tanaydar e Manorá, nas terras de Baçaim. Foi depois mandado, por El-Rei D. Sebastião, á costa de Guiné, por capitão do navio S. Nicolau .

I, na dedicatoria ao cardeal D. Henrique, impressa pela primeira vez em 1559, e não em 1554, como diz o abbade de Sever, na Bibl. Lusit. O mesmo se infere do Compromisso da Misericordia de Lisboa, cap. 36, confirmado por alvará de 19 de maio de 1618. Ahi se estabelece o modo de acompanhar os padecentes e de lhes assistir.

Theóphilo Braga, quando na carta que nos escreveu, referindo-se ás edições de Ferrara e de Colónia, diz terem sido feitas por curiosos sem critério litterário. Se esses curiosos não fossem ineptos, podia porventura o ilustre professor negar-lhes critério? As rúbricas da edição de Colónia, em 1559, são reprodução das de 1554, como o snr. dr. Theóphilo Braga não desconhece.

Diogo do Couto falla em Christovam Falcão como celebrado auctor do «Crisfal», quando narra factos praticados por seu irmão Damião de Sousa. Ora, Diogo do Couto, contemporaneo d'este na India, inventava-lhe um irmão? E a edição de Ferrara, de 1554, e a de Colonia, de 1559, inscrevendo o seu nome?

Não, os editores de 1554 e 1559 foram realmente creaturas sem o menor critério literário, e por isso deram alentos á lenda forjada pelo vulgo; mas não resta a menor dúvida de que eram pessoas de bem, porque consignaram uma tradição vaga, sem se atreverem a registá-la como um facto positivo, indiscutivel, incontroverso.

Quem eram os editores de 1554 e 1559 das obras de Bernardim Ribeiro? Di-lo, judiciosamente, o snr. dr. Theóphilo Braga na carta que vamos analisando: Eram «*curiosos sem critério literário*». Será a estes obscuros obreiros do século XVI que o laureado professor quer guindar á categoria de homens de letras com foros de autoridades?

Porfim, e quasi no extremo da parte da rua pertencente á freguezia da Magdalena, o «Grafeo», isto é, o livreiro-editor Francisco Grapheo, em cujo estabelecimento se vendia a novella Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro, impressa em Colonia, em 1559, e uma das muitas edições da Diana, do nosso Jorge de Montemor, ao qual ainda não chegara a hora de ser incluído nos Indices expurgatorios das duas Inquisições peninsulares.

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