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Estudado o contemporaneo Christovão Falcão, vê-se que elle era pouco menos de bronco e não poderia ser nunca o auctor da Egloga. Adquirida a certeza, que era Crisfal? E logo, deductivo, Delfim Guimarães achou a chave.

«De como e porquê Delfim Guimarães achou que Crisfal não passou de um pseudonymo de Bernardim Ribeiro e de cousas varias que ao deante se verão», é um capitulo que, n'esta critica, deve interessar o leitor, agora que sabe que tal Crisfal nunca existiu. Delfim Guimarães é um estudioso e um devotado.

A Ecloga do Crisfal não podia ser publicada pelo seu auctor, nem pelo seu consentimento porque era uma inconfidencia de antigas relações amorosas com uma senhora que estava casada.

Emfim ha dois schemas de paixão amorosa que se não confundem: o de Joanna e Fauno, Aonia e Bimnarder, e o de Maria e Crisfal. São duas almas, sentindo em situações differentes.

Anteriormente uma natural curiosidade o levara a estudar os poetas que se apontavam como maiores amigos de Bernardim: de Miranda e Crisfal, o celebrado Christovam Falcão que hoje deve ás musas a celebreira que por seculos desfructou, elephante que conseguiu passar por canario, o animal.

Diogo do Couto falla em Christovam Falcão como celebrado auctor do «Crisfal», quando narra factos praticados por seu irmão Damião de Sousa. Ora, Diogo do Couto, contemporaneo d'este na India, inventava-lhe um irmão? E a edição de Ferrara, de 1554, e a de Colonia, de 1559, inscrevendo o seu nome?

Considerou a individualidade poetica de Christovão Falcão como uma lenda estupida formada pelos genealogistas, e formou o nome de Crisfal indo buscar á tôa as palavras Crisma falsa, tirando-lhes as syllabas iniciaes para designarem a seu talante Bernardim Ribeiro. «Fez-se então uma grande luz no nosso espirito. Não se tratava de dois poetas muito parecidos, de um creador e de um imitador.

Theóphilo Braga viriamos a público dizer o que se nos oferecesse, defendendo, o melhor que soubessemos e pudessemos, as conclusões que apresentámos no nosso trabalho sobre o Poeta Crisfal. Não o quis assim o distinto escritor açoreano. Seja feita a sua vontade! «...o snr.

Theóphilo Braga «evidenciou que na ecloga «Crisfal» transpareciam diversas situações da vida de Cristovam Falcão

Na écloga em que Bernardim adoptou o criptónimo Crisfal, descreve o poeta a aparição da mulher amada, que em sonho vestida de *arenoso*, ou seja de amarelo, a côr simbólica do pesar ou desespero, o que qualquer bronco namorado de aldeia sertaneja não ignora. Pois o snr. dr.