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Atualizado: 22 de julho de 2025


Se estes não tivessem existido não tomaria vulto até aos nossos dias a lenda do «Crisfal»! Não o enfado mais. Creia-me, com verdadeira estima, S/C. Lisboa, 29-maio/90. Delfim Guimarães

Braamcamp Freire está ultimado, quando é facto que ainda lhe falta o capítulo em especial referente a Maria Brandão, destinado por certo a ser o mais curioso, pela luz que ha de fazer jorrar sobre a figura da suposta amada do poeta Crisfal. Mas ao snr. dr.

Theóphilo, querendo fazer da mulher amada por Crisfal uma freira cisterciense, interpretou a passagem aludida pela seguinte maneira: «*Crisfal viu a sua Maria vestida de côr de arenoso, ou do habito amarellado da Ordem cisterciense*...» Obras de Christovam Falcão, p. 11 Ora o hábito da Ordem de Cister não era amarelado, mas branco!

Bernardim Ribeiro é um dos astros fulgurantes da rútila constelação que brilha, intensa e perduravelmente, no ceu de Portugal. conta alguns séculos, e ainda hoje nos deslumbra o seu fulgor... Após a local produzida pelo snr. dr. Alfredo da Cunha no seu Diario de Noticias, dando conta dos nossos trabalhos de investigação, que punham termo á lenda de Crisfal, tivemos a ventura de ver que o snr.

Braamcamp Freire não me felicitou calorosamente pelo éxito do meu trabalho, que representava a justa reparação devida a um dos maiores poetas da nossa terra, como teve a bondade de enviar-me a prova tipográfica de uma passagem do seu estudo, então no prélo, em que o conceituado escritor confessava publicamente que Maria Brandoa, a lendária amada do Crisfal, passara á historia...

«A vinheta do Pastor com capuz e cajado no Crisfal é a mesma que serve nas Trovas de dois Pastores; o typo gothico corpo 12 do titulo do folheto de 1536 é o empregado no texto do Crisfal. Tambem a vinheta da Dama, que vem no titulo, appareceu empregada em outra folha volante de 1536, intitulada Tragedia de los amores de Eneas y de la reina DidoProcedemos ao mesmo exame a que o snr. dr.

Existem na Torre do Tombo cartas autógrafas do suposto autor do Crisfal.

Theóphilo Braga que os editores da obra de Bernardim Ribeiro, ao produzirem as rúbricas respeitantes ao suposto autor do Crisfal, mencionavam apenas uma atoarda, uma vaga tradição? Não; o venerado professor não ignorava isso.

Braancamp Freire determinando a epoca em que esteve em Flandres João Brandão Sanches, e quando elle morreu, dando nos assim a data em que existiram os amores de sua filha unica D. Maria Brandão, a do Crisfal, que plausivelmente se fixam em 1530. O documento de 1527 referindo-se a Christovam Falcão, com a tença de môço fidalgo, leva a deduzir que nascera em 1512.

«Isto, a nossos olhos, era decisivo. «Os editores de 1559 das obras de Bernardim Ribeiro, e antes de eles os de 1554, como depois viemos a apurar, tinham registado com relação á écloga uma fábula que devia datar da primeira edição das Trovas de Crisfal, etc

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