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Atualizado: 22 de outubro de 2025
Delfim Guimarães publicava o seu livro Bernardim Ribeiro o Poeta Crisfal, em que resume o já sabido da biographia do auctor da Menina e Moça, forçando interpretações de versos a significarem os factos que imagina. Como lhe nasceu no espirito a ideia de fazer esta descoberta?
«Cotejámos então as referências de Bernardim a Francisco de Sá com a alusão que na écloga de Crisfal haviamos interpretado como visando esse poeta, e qual não foi a nossa alegria, a nossa viva satisfação ao reconhecer que os versos de Crisfal que alvejavam Miranda condiziam perfeitamente com as referências das éclogas de Bernardim ao seu grande amigo e confidente!
«E continuando o parallelismo, por onde se vê que os dois poetas eram mutuos confidentes, e se influenciaram, temos mais estes traços com que Bernardim Ribeiro retrata o Crisfal: Sentava-me em um penedo Que no meio d'agua estava; Então alli só e quedo A minha frauta tocava. «E no Crisfal, quasi pela mesma maneira: Alli sobre uma ribeira de mui alta penedia,
Muito me penhora a honrosa offerta do seu recente trabalho, em que apresenta o seu processo para a identificação do poeta Bernardim Ribeiro com o Crisfal ou Christovam Falcão. Tive de ler immediatamente o seu livro, para vêr que materiaes traria para o aperfeiçoamento do meu trabalho. Mesmo no prologo fez-me V. a justiça de que eu aproveitaria tudo quanto se prestasse a futuras emendas.
Theóphilo Braga por vencido, e vae agarrar-se a um avoengo de Maria Brandôa para justificar a referência ao Val de Pantaleão... Quanto á Joana, o caso não é menos interessante... Theóphilo Braga em 1897: «Esta Joanna, que denunciou os amores de Crisfal e Maria, era D. Joanna Pereira, sua irmã mais velha; Maria era a mais nova, de cinco filhos que tinha o Contador João Brandão.»
E Frei Bernardo de Brito, fazendo a «Silva de Lisardo», ou segunda parte do «Crisfal», falla nas serras de Lor-vam, onde esteve D. Maria Brandão, a namorada d'este poeta do «Crisfal». Nada d'isto leva a admittir a hypothese. No emtanto, que tragam a lume os seus resultados. A vantagem é de nós todos. Com um abraço do seu, etc. Theophilo Braga.»
E a um distinto confrade nas letras, ainda por motivo da publicação do nosso livro, o professor do Curso Superior de Letras teve ensejo de referir-se á nossa obscura pessoa, fazendo o favor de nos reconhecer talento, mas... que os estudos de investigação histórica eram umas teclas muito dificeis, muito complicadas... O sub-título do livro, O Poeta Crisfal, demonstrava suficientemente ao snr. dr.
Comprehende-se: o ilustre académico não desejava contribuir de modo nenhum para o reclamo que a imprensa estava dispensando ao volume sobre o Poeta Crisfal.
Theóphilo Braga dirigiu ao meu caro João Grave a propósito do trabalho que preparo, em que me proponho demonstrar que «Crisfal» foi simplesmente um anagrama cabalístico de Bernardim Ribeiro, pertencendo por conseguinte a este lírico as poesias que uma lenda fez atribuir a Cristovam Falcão.
Para prevenir qualquer subtiliza de argumentação, é conveniente não esquecer s. ex.^a que na écloga Crisfal se encontram lugares comuns a todas as éclogas de Bernardim Ribeiro e á própria novela Menina e moça. E não esquecer egualmente que, após a publicação do nosso estudo sobre o Poeta Crisfal, já o snr. dr.
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