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D. Julia córou, e o deputado tambem; mas padre Manoel, que não córava nos banquetes sem poder explicar o pudor com a alcoolisação do seu rico sangue, continuou: Voltando a Corinna, se viessem fallando da celebre amada do desterrado do Ponto, citar-lhes-hia a canção do banquete em que o poeta lhe impropéra a perfidia... iguaria nos banqueteava, padre Manoel! contraveiu D. Julia.

Passou á Allemanha, marinhou os pincaros da Suissa, e desceu outra vez á Italia, fatigado d'alma e corpo, triste como um desterrado, saudoso do seu Cartaxo, saudoso de paes e irmãs; porém sem forças com que aproar no rumo da patria. Estava em Florença: restavam-lhe dois mezes dos dois annos concedidos.

Ao almôço a conversação veio naturalmente a cahir no seu objecto mais óbvio, Santarem. D. Affonso Henriques e os seus bravos, San'Frei Gil e o Sancto-milagre, o Alfageme e o Condestavel, el-rei D. Fernando e a rainha D. Leonor, Camões desterrado aqui, Frei Luiz de Sousa aqui nascido, Pedralvares Cabral, os Docems, quasi todas as grandes figuras da nossa historia passaram em revista.

Meu avô morreu d'ahi a mezes; e o capitão-mór voltou para a patria, no anno de 1777, quando D. José morreu, e o marquez de Pombal foi desterrado. Essa não sabia eu! atalhou com civico enleio o snr. Guimarães. Que é que v. s.^a não sabia? Que o grande marquez foi desterrado! Quem foram os marotos que... São contos largos, snr. Guimarães.

donde o puro Amor não tẽe valia, Porque Baccho o tẽe hoje desterrado; donde a frecha d'ouro não feria, Senão cabello preto e alfenado; donde a loura trança não se via, Nem o rosto de sangue matizado; donde nada val a glória humana, Que a mãe, que manda mais, tudo profana;

Cain no mundo errante, desterrado, Fugindo á sua dôr cruenta e dura, Morria sobre um valle, abandonado, No sollo primitivo da Escriptura. O remorso esse mal que não tem cura Não abatia o peito allucinado Do que nasceu no seio do Peccado Que herdou depois a géração futura. Do Ceu sem mendigar luz nem consollo Conservava inda erguido e altivo o collo; Mas nessa hora fatal que a todos vem...

Ao brado da razão não se dobra O coração do desterrado! Embora Sob as asas do amor abrigue o Eterno Homens, nações e o mundo: o amor por elle Nasce, cresce, vigora-se enredado Com os beijos de mãe, com sorrir meigo De nossos paes e irmãos, ensina-o a tarde, O pôr do sol da nossa terra, o choupo Da nossa fonte, o mar que manso geme, Nosso amigo da infancia, em praia amiga.

Aqui Hermes se figura: hum Sabio dos maiores, Qual infame delinquente, Ir desterrado sómente Por contar os seus louvores. Anda agora a est'outra parte: Conheces, Dirceo, aquella? Onde váes? Ergo os olhos ponho a vista Na imagem não explicada, Ó quanto he digna de appreço! Mal exclamo assim, conheço Ser a minha doce amada.

Um amor grande com os luzimentos verberados da corôa real, devia ser segundo baptismo para o coração da neta de reis. Acabada a guerra e desterrado o infante, D. Marianna estava pobre e tinha uma filha.

Então o principe desterrado voltou á patria, reassumiu o sceptro que lhe fora roubado, e a lei e a justiça recobraram o antigo vigor. Depois o rei virtuoso morreu de puras fadigas, e foi dormir com seus paes: sobre a sua memoria desceram não as bençãos dos seus soldados, mas tambem as de todos os amigos da justiça e da paz.

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biguá

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