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Dos tres pretensores, deram juramento o duque de Bragança e D. Antonio, posto que este depois protestasse, declarando que o fizera por medo d'el-rei seu tio, de cuja côrte andava desterrado. Os embaixadores de Philippe II recusaram jurar em nome de seu amo, dizendo que a legitimidade d'elle não podia ser contestada, e que por isso não acceitariam juizes.

Desusada carícia o seduziu; ignorada ternura o fascinou! Gloriosa visão despertou o poeta e, beijando-o, o exalta naquela divina luz que em torno ela espargia. E disse-lhe a visão: «Desterrado da ventura que com o sangue marcaste o teu caminho e em cada passo feriste o teu coração! Onde um espinho te rasgar a carne, o perfume das rosas a embalsama.

Acabava de ler a piedosa senhora uma invocação aos esmoleres amigos do principe desterrado, tanto mais compungente quanto o tragico articulista historiava as penurias do filho de D. João VI, desde o dia em que D. Miguel, conforme o testimunho do visconde de Arlincourt, não tivera em Roma com que comprar o leite para o almoço.

67 "Porque, se eu de rapinas vivesse, Undívago, ou da pátria desterrado, Como crês que tão longe me viesse Buscar assento incógnito e apartado? Por que esperanças, ou por que interesse Viria experimentando o mar irado, Os Antarcticos frios, e os ardores Que sofrem do Carneiro os moradores?

Tenho orgulho, é verdade, tenho muito orgulho de ser filha do principe pobre, do principe desterrado; e, cortejada á beira do throno de meu pae, talvez o não tivesse. Tenho orgulho de me ver abatida, e tenho pezar de não haver compartido das amarguras do grande infeliz.

Em breve lhe enviarei por pessoa da minha confiança o primeiro quadro que pintar, e assim o irei fazendo successivamente, mas não receio, que a collecção seja muito grande. «Cumprimentos á senhora condessa e ao senhor D. Ventura, e não esqueça este desterrado voluntariamente, que prefere a solidão do campo ao ruido e bulicio dos homens. «Sempre seu amigo Ernesto Alvarez

E o pobre desterrado Vem seu mister cumprir. Nasce: homens e universo, Tudo lhe sorrir; E o seu balbuciar Um canto é d'innocencia: Mas outro foi seu fado; Guia-o a providencia.

«Aqui estou, minha querida Corinna. Cheguei ha meia hora. A minha tristeza tem uma negrura inexplicavel. Abafa-me mortalmente este ar. Estou como o desterrado que atiraram a uma praia onde não houvessem olhos humanos que me vissem chorar. Ó meu Deus, que atroz supplicio é a saudade! Que desolação em roda de mim, que terror me incute tudo isto que me com uma indifferença dolorosa como o escarneo! Sahirei eu d'esta febre que me está arrancando pedaços de vida a cada momento! Ó Corinna, eu não a vejo mais! Aqui é que sossobram as mais robustas almas... Eu não previra isto...

De desespero um brado Soltou, impio, o poeta. Perdão! chegára o misero Da desventura á meta. Terra infame! de servos aprisco, Mais chamar-me teu filho não sei: Desterrado, mendigo serei; De outra terra meus ossos serão! Mas a escravo, que pugna por ferros, Que herdará maldicta memoria, Renegando da terra sem gloria, Nunca mais darei nome de irmão!

Convalescente e magoado, devi-lhe a saude do corpo, a saude e o conforto da alma. Este velho desterrado por gosto e eleição sua em um canto do mundo, n'uma aldeia ignorada, era mais sabio na sua humildade, do que muitos que se pavoneiam de lidos e eruditos. Em dous preceitos unicos encerrava toda a sua philosophia: paciencia e amor.

Palavra Do Dia

alindada

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