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Atualizado: 28 de outubro de 2025


Resvés do castanheiro, não enxergas? A outra fez que sim com um gesto, e interrogou: Então é ali? Ali mesmo volveu-lhe de marcha. E repousando a mão direita sobre o ombro esquerdo da rapariga, repetiu-lhe muito contente:

Castanheiro morto! que é da vida estranha Que no ovario exiguo d'uma flor nasceu, E criou raizes, e se fez tamanha, Que tresentos anos sobre uma montanha Seus tresentos braços de colosso ergueu?!... Onde a alma, origem d'essas formas bellas? Em tão varias formas que sonhou dizer? Qual a ideia, ó alma, convertida n'ellas?

E, retirados ao escuro de um bosque de castanheiro, continuou: Seu marido está perdido, sr.^a morgada. Que me diz? bradou a pallida consorte. Estragou-se; d'alli ao inferno não tem mais que morrer. Credo! Então que é? Seu marido está tolhido! A mulher que o roubou á patria, e á esposa, e aos amigos, está n'uma serra, cercada de arvores, e de grades de ferro!

Um Romance pequeno, uma Novella, para os Annaes de Litteratura e de Historia, uma Revista que fundou um rapaz meu amigo, o Castanheiro...

Na figura e na paisagem, em ambos é superior. O seu 159 Retrato de Max Van Ypersele de Strihon, é magnifico, a carnação é flagrante de côr e a mão? ah! a mão! é um primor de correcção. Os 160 Velho castanheiro 161, Mendiga 162, Souto de Castanheiro 163, Poente de abril, são quatro lindas joias da arte pinctural que apetece roubar da exposição para revestir o boudoir gentil da mulher que se ama.

E foi então que Gonçalo Mendes Ramires, moço muito affavel, esvelto e loiro, d'uma brancura de porcelana, com uns finos e risonhos olhos que facilmente se enterneciam, sempre elegante e apurado na batina e no verniz dos sapatos apresentou ao Castanheiro, n'um domingo depois do almoço, onze tiras de papel intituladas D. Guiomar.

Vae cantando e guiando o carro para a aldeia... São os bois enormes, e a carrada cheia Com um castanheiro apodrecido . Oh, que donairosa, linda boieirinha! Grandes olhos garços, sorrisinho arisco... D'aguilhada em punho lepida caminha, Com a graça aerea d'ave ribeirinha, Verdilhão, arveola, toutinegra ou pisco.

E então encarnei, por assim dizer, no pastor grandioso e asceta, na moleirinha octogenaria e sorridente, no cavador tragico, nos mendigos bíblicos, na mansidão dos bois arroteando os campos e nas lavarêdas d'oiro do castanheiro, aquecendo a velhice, alegrando a infancia, iluminando a choupana.

Mas, com a bella historia da Administração Publica em Portugal que lhe emprestára o Castanheiro, comporia corrediamente um resumo elegante... Depois, saltando da Erudição ás Sciencias Sociaes e Pedagogicas por que não amassaria uma boa «Reforma do Ensino Juridico em Portugal» em dous artigos massudos, de Homem d'Estado?... Assim avançava, bem chegado aos Regeneradores, construindo e cinzelando o seu pedestal litterario, até que os Regeneradores voltassem ao Ministerio, e no muro se escancarasse a desejada porta triumphal.

Decidiu-se emfim a perguntar: «Que pensa você que vão fazer de mim na sua terra?» A alforreca deveria agora ser discreta, encapotar as respostas em evasivas; mas oiçam o que ella deu em troco: «Eu lhe digo: meu amo, rei dos dragões, ordena ao senhor macaco que arranque o proprio figado, o qual vae ser servido á nossa soberana, hoje enferma, e salval-a da morteEntão o mono, guardando para si os commentarios que o caso suggeria, disse cortêzmente, que era para elle uma alta honra e um esperado prazer, o assim tornar-se util a sua magestade; acrescentou, porem, que agora se lembrava de ter deixado o figado dependurado n'um tronco de arvore, aquelle mesmo castanheiro d'onde saltara para as costas da alforreca.

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