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Atualizado: 28 de outubro de 2025


E eis no carro morto o castanheiro, emquanto Melros assobiam nos trigaes alem... Heras amortalham-no em seu verde manto... Deu-lhe a terra o leite, dá-lhe a aurora o pranto... Que feliz cadaver, que até cheira bem!... Musgos, lichens, fetos, chimica incessante!

Uma velhinha que voltou tarde da feira e não se lembrou e passou por prendeu-se-lhe uma nas voltas das saias e appareceu morta na estrada sobre um . Depois é que nasceu o castanheiro que está no sitio. A gritaria que vem de do moinho é como o coaxar das rãs com o regato a correr filtrado. E cabra que paste por alli peçônha.

O grande portão de ferro, ladeado por dous bancos de pedra, ficava ao fundo do terreirinho, onde um immenso castanheiro derramava verdura e sombra. Sentado sobre as fortes raizes descarnadas da grande arvore, um pequeno esperava segurando um burro pela arreata. Está por ahi o Manoel da Porta? Ainda agora subio pela alameda. Bem: empurra o portão.

Ora uma noite, voltando de jantar em casa da velha Marqueza de Louredo, a «tia Louredo», que morava a Santa Clara, esbarrou no Rocio com José Lucio Castanheiro; então empregado no Ministerio da Fazenda, na repartição dos Proprios Nacionaes.

O Castanheiro, formado, vegetava em Villa Real de Santo Antonio: com elle desapparecera a *Patria*: e os moços zelosos que na Bibliotheca esquadrinhavam as Chronicas de Fernam Lopes e de Azurara, desamparados por aquelle Apostolo que os levantava, recahiram nos romances de Georges Ohnet e retomaram á noite o taco nos bilhares da Sophia.

Oh, os bois enormes, mansos como arminhos, Meditando estranhas, incubas visões!... Pousam-lhes nas hastes, vede, os passarinhos, E por sobre os longos, torridos caminhos Dos seus olhos caem bençãos e perdões... Chorarão o velho castanheiro ingente, Sob o qual dormiram sestas estivaes? Almas do arvoredo, o seu olhar plangente Saberá acaso misteriosamente Traduzir as lingoas em que vós fallaes?!...

Rente a um esteio da chaminé, um falcão, ainda emplumado, dormitava na sua alcondora: e ao lado, sobre as lages, n'uma camada de juncos, dois alões enormes dormiam tambem, com o focinho nas patas, as orelhas rojando. Toros de castanheiro sustentavam a um canto um pipo de vinho.

Mas aqui! Olha para aquelle castanheiro. Ha tres semanas que cada manhã o vejo, e sempre me parece outro... A sombra, o sol, o vento, as nuvens, a chuva, incessantemente lhe compõem uma expressão diversa e nova, sempre interessante. Nunca a sua frequentação me poderia fartar... Eu murmurei:

A exaltação do herbanario cresceu n'aquelle momento. Ergueu-se, pallido e trémulo, apoiou-se no hombro de Augusto, murmurando: Tambem o castanheiro! era arvore quando eu nasci! Como elles se encarniçam contra elle! Mas não te parece, Augusto, que não soffre muito o castanheiro?... Sabes?

Em pouco tempo, restavam da casa os muros, meio derrocados; e, no quintal, a serra e o machado principiavam a exercer no tronco da ultima arvore a sua obra destruidora. Era o castanheiro da entrada, gigante de outro seculo, que desafiára os raios de muitos invernos successivos.

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