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Atualizado: 28 de outubro de 2025
Em casal de serras arde o castanheiro, Lampada de pobres a fazer serão; De redor do grande, festival braseiro, A velhinha, o velho, o lavrador trigueiro, A mulher, os filhos, o bichano e o cão. Queima-se o gigante, rude centenario, Que jamais os astros hão-de ver florir... E do seu cadaver o esplendor mortuario Faz d'essa choupana quasi que um sacrario Com uma alma d'oiro dentro d'ella a rir!...
Quantas vezes, quantas! por manhãs radiantes Em pequeno, alegre como um colibri, Não trepara aos braços todos verdejantes D'esse castanheiro, que n'alguns instantes Ha-de ver em cinzas já desfeito ali!... Quantas vezes, quantas! lhe bailara em torno!
A feição, por assim dizer, regional, do livro é, embora importante, subordinada e secundaria. A Moleirinha é mínhota. O Prestito funebre minhoto é. Mas coisa curiosa, o segundo canto In Pulvis é já de todo transmontano. Inconscientemente, sem dar por tal, levei o castanheiro para a minha terra, e queimei-o no lar saudoso da minha meninice.
Mui frequentemente varia tambem o balaio, o canistel, a cesta, a condeça, o ceirão e a ceira, a alcofa e a alcofinha. A materia prima do cesto é o vime, o junco, a fasquia de castanheiro, a fasquia de faia e a canna; a da ceira e da alcofa é o esparto, a engeita, a palha de trigo e de centeio, a tabúa, a juta e a pita.
O castanheiro principiou a oscillar. Repara disse o herbanario, cada vez em tom mais baixo, e apertando o braço de Augusto. Elle já treme! Não vês!... Lá lhe deitam a corda... Vae cair!... Parece-me que estou a sentir aquelle estalar de fibras... E a arvore caíu com fragor no chão, que por tanto tempo cobrira de sombras. Estava ultimada a obra.
Certamente celebrado! por que durante o delicioso dia, o moço do Telegrapho, esbaforido sobre a perna manca, não cessou d'empurrar o portão da Torre, com outros telegrammas, todos de Lisboa, da Condessa de Chellas; de Duarte Lourençal; dos Marquezes de Cója felicitando; da tia Louredo com «parabens ao destemido sobrinho»; da marqueza d'Esposende «esperando que o caro primo tivesse agradecido a Deus!»... E o ultimo do Castanheiro, com exclamações: Magnifico!
Dias antes, tinha-lhe dito que D. Josepha, a propria D. Josepha, lhe inculcára uma ama que elle já ajustára, grande mulher, rija como um castanheiro. E agora combinaram rapidamente que n'essa noite Amaro se postaria com a ama á portinha do pomar, e Dionysia viria dar-lhe a criança bem atabafada. Ás nove da noite, Dionysia.
Quando o sentiu adormecido, ergueu-se. E agora?!... perguntou no quarto escuro. O filho doido... a morte em tôrno dela... e ninguêm, ninguêm que lhe valesse... Lá fora a manhã subia, com pregões. Mas neste quarto, para a pobre velha, o silêncio era doloroso como um uivo. Meses depois, encontrei-o uma manhã em Nevogilde, sob um grande castanheiro a desfolhar-se.
Aquelle secco desprezo de André pelo pobre empregado, esquecido no banco d'entrada, com a sua pasta sobre os joelhos constrangia o Fidalgo. E espetando tambem uma azeitona: Dizias então, Cintra... Semsabor, resumiu André. Poeirada horrenda, femeaço mediocre... E já me esquecia. Sabes quem lá encontrei, na estrada de Collares? O Castanheiro, o nosso Castanheiro, o dos Annaes, de chapéo alto.
Se ao menos o consolasse a certeza de que reconstituira, com luminosa verdade, o ser moral d'esses avós bravios... Mas que! bem receava que sob desconcertadas armaduras, de pouca exactidão archeologica, apenas s'esfumassem incertas almas de nenhuma realidade historica!... Até duvidava que sanguesugas recobrissem, trepando d'um charco, o corpo d'um homem, e o sugassem das côxas ás barbas, em quanto uma hoste mastiga a ração!... Emfim, o Castanheiro louvára os primeiros Capitulos.
Palavra Do Dia
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