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Por todos os oito dias e noites que precedem ao Baptismo, é escrupulosamente velada, para que não venham bruxas malfazejas a chuchal-a. Para esse fim se mantém de sol a sol candeia bem experta; e ao clarão d'ella, com os olhos fitos no innocente, e quasi sempre em para que as não tome o somno, se revezam a uma e uma, fiando na roca, as amigas da casa.

Se eu a visse ahi de noite, diabos me levem se não deitava a fugir com medo! A lavadeira ria-se. Medo de quê, rapaz? Sume-te! dizia o moleiro. De noite, as bruxas é que veem lavar aos rios... Adeusinho, tia Joaquina. Adeus, ó Jeronymo. Era noite, quando a Joaquina voltou para casa, carregada com o alguidar da roupa molhada á cabeça.

Contou-me este caso um rapaz de Goes, que o affiança tanto ou mais que a si proprio; affirmou-me elle que em uma pessoa sonhando que as bruxas lhe estão chupando o sangue accorda de nodoas no corpo; e assegurou-me que a boa bruxa é a de nascença, e não a que aprende. Ora as mulheres de virtude são bruxas que aprendem. Vae aquella arte de mãe para filha.

D'onde vens tu, desavergonhado, vens de roubar laranjas? Tu vaes direitinho para o inferno! Berzabum te valha, démo pequeno! O descarado vem a cantar para quebrar a cabeça ás almas christãs! Quem te puzesse uma farda ás costas! «E outras amabilidades de egual jaez, a que elle respondia, grave e serenamente, com esta invariavel apostrophe: «Eh! bruxas!

Porque era essa a hora augusta dos mysterios, em que nos adros das igrejas reina o terror do silencio, e nos esgalhos seccos do pinheiro assobia o noitibó, medonho de agouros; e nas aguas limpidas dos regatos cardumes de bruxas tomam semicupios e dão gargalhadas de risos maleficos e satanicos.

Que era bruxedo tive eu logo de ; muitos que m'o ouvem riem-se, e tal; deixal-os rir; ha bruxas; que isso sei eu; ¡e então ali! ¡tão tarde! Por força era algum sabbado d'ellas, que as taes amigas juntam-se de noite a fazer os seus sabbados, o mesmo como nós no Natal á meia noite... Ha muita comezana de creanças, sarrabulhos de sangue, cambalhotas, e umas rizadas..... que até Deus se admira.

O mister das feiticeiras é fazer maleficios a todo o genero de pessoas de qualquer idade que sejam: estas acompanham ordinariamente o diabo em todas as suas funcções neste mundo. As bruxas teem poder limitado, estando apenas auctorizadas para chupar de noite o sangue ou a substancia das creanças, matando-as pouco a pouco d'inanição, ou de repente, se chupam desarrazoadamente.

Ui! tornou elle, que demonio se lhes metteu no corpo?! Nem bando de cotovias que farejaram besta armada. Eh! Canhoto, que feio esgar que estás a fazer! Estás mudo, homem? Aquelles pergaminhos velhos de saias que fugiram a grasnar eram bruxas? Em noite de S. João...

A jovem vizinha do pintor tinha na mão um grande ramo de violetas, e voltando-se para falar a alguém, sorriu-se. Mas que sorriso! Um minuto antes eram bem lúgubres os pensamentos de André Sauvain. Na confusão de monstros, de demónios, lobisomens e bruxas, de que povoara o seu quadro, entrevia amargamente no espírito o símbolo da sua existência atribulada. Estava triste como a morte.

A que ás modas afferrada A moda não perdoar, Deixalla, mas logo ir outra Escolher acertar. A que der costura fóra, E meias a accrescentar, Deixalla ir pela malha, Escolher acertar. Daquella, que crê em bruxas, Que se anda sempre a assustar, Fazer-lhe huma cruz á porta, Escolher acertar. Não vos enleve a menina, Porque canta, e vai walçar; Sem tempo, não ha escolha, Escolher acertar.

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