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Porem o Santareno que prezume Ser em materias tais dezabuzado, Que nunca em Bruxas creu, ou Lobizomes, Deita estas coizas para trás das costas. Trata de divertirse, e em mais naõ pensa. Ai de quem da memoria o adagio varre Quem inimigos tem dormir naõ deve! Xegada estava entaõ uma romajem Dia de Pentecoste, onde Coimbra Em pezo aos Olivais sair costuma.

Marcial tinha em ensaios uma comedia e não podia retardar o seu regresso a Madrid. Despediram-se promettendo fazer outra visita no mez de maio, se Ernesto até então não tivesse abandonado os montes. Ernesto, n'um ponto elevado, viu-os afastarem-se montados nos cavallos e cantando o côro das bruxas de Macbeth.

O progresso, porém, das sciencias foi pouco a pouco destruindo estas abusões nos animos das pessoas sensatas, e os leiticeiros e bruxas, e adivinhões viram-se obrigados a refugiar-se entre a plebe ignorante das cidades, e entre a gente boa e simples dos campos.

Fomos marinhando pelas fragas á procura d'agulha em palheiro. Os marinheiros começavam a rir alvarmente e a dizer que eu era dado a medo de bruxas. De repente pareceu-me porém ouvir gemer. Intimei silencio. Os marinheiros trocaram entre si um olhar ironico, que para logo se volveu credulo, porque distinctamente ouviram um gemido.

Vós os que não crêdes em bruxas, nem em almas penadas, nem nas tropelias de Satanás, assentae-vos aqui ao lar, bem junctos ao de mim, e contar-vos-hei a historia de D. Diogo Lopes, senhor de Biscaia. E não me digam no fim: "não póde ser." Pois eu sei inventar cousas destas? Se a conto é porque a li n'um livro muito velho, quasi tão velho como o nosso Portugal.

Vinham agora nitidas no vento As risadas maleficas das Bruxas E o sussurro das aguas nos açudes. Qual sonho sonhado, branca nuvem Entremostrava os falecidos seios, E a bocca fria e morta, n'um sorriso... E figurando o ar saudoso e triste, Perfis misteriosos palpitavam Através da penumbra alumiada.

E outras Bruxas, em bandos luarentos, Passavam, no ar, dançando em turbilhão Com alados Demonios coruscantes... E o Mêdo, avô remoto de Phantasmas, Sombra ancestral de Deus e da Piedade, Condensava o luar em frias lagrimas, Marmorisava os fluidos Longes vagos...

Eram Bruxas malditas, pobres Ninfas, Amantes do Demonio em vez de Pan; Amam a noite triste e os êrmos sitios... Trocaram seu antigo amor divino Pela ironia escura e demoniaca; E as florestas sagradas e o sol claro Pelos bócos profundos, pela noite, Pelos silvaes espêssos e aguas êrmas Que a sombra torna lividas e mortas, E onde as cousas nocturnas se reflectem Desmaterialisadas, redusidas Ao seu simples e animico esqueleto...

Eu lhes disse, rapazes, que bem conheço os defeitos de D. Affonso VI; mas o pobre homem, que era mesmo uma creança, que se não importava para nada com a politica, que tivera a fortuna de acertar com um bom ministro que governava por elle e governava bem, não merecia que lhe fizessem similhante entrega! Mette , porque elle nem sabia defender-se, andava ali como o menino nas mãos das bruxas.

Tambem as bruxas teem por apanagio uma maçaroca preta; mas a demonologia popular não declara de que maneira, ou de que materia seja feita, bem como as dos lubis-homens, que tambem possuem este adminiculo, do qual apenas sabemos uma circumstancia, que é o ser de fio pardo.

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