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A sociedade sabe que o crime é um dos elementos da ordem das cousas, e julga-o um mal necessario, sem o qual não haveria bem-aventurança nem inferno, nem anjos, nem demonios, e Deus seria inutil por não ter que fazer, visto que os theologos lhe não attribuem occupação que não seja julgar, premiar, condemnar, e perdoar, segundo lhe pedem, ou conforme a sua espontanea misericordia quer.

Eis que, a curta distancia, Ko-Haru encontra no caminho um utensilio alli abandonado, o pequenino martello milagroso de que os demonios e os deuses se utilisam, certamente esquecido pelos monstros na ancia de safarem-se. Tomou-o pressurosa.

Todos os convidados presentes na sala d'armas seguiam com curiosidade o assalto entre Despujolles e Remissy, que, em mangas de camisa, esgrimiam enfurecidamente, como dois demonios. Ninguem reparou para Pozzoli e para o visconde, que fizeram tudo o que deixamos dito sem serem percebidos.

Quando, sereno o tempo, rompeu a madrugada, uma bella madrugada côr de rosa, e os pardaes começaram a papear nas ramarias, desappareceu então a malta dos demonios. O velho desceu á sua aldeia. Entrou em casa muito contente, ainda um tanto estonteado da bebida, sem o lobinho é claro, com a sua face muito lisa, sem o minimo defeito. O caso maravilhou com razão a companheira, e a gente conhecida.

Antonio da Cruz, tambem de , e animado, desde que sabia que não era com os demonios, ou com as almas do outro mundo a contenda, esperava, olhando para a espingarda, que uma palavra do amo lhe pedisse o apoio do seu braço.

Veio a Portugal, chegou a Lisboa, entrou por ahi dentro, fez um estrago de seiscentos demonios, e dava cabo da capital se D. Fernando lhe não vem pedir pazes, que, se , custaram caras. Aqui ficámos finalmente em socego, e então D. Fernando parecia outro homem.

D'ahi veio uma guerra levada dos demonios; mas, a final, D. Affonso deu a batalha de Toro, que ficou indecisa, mas foi o mesmo que se a perdesse, porque não poude continuar a guerra. De que se ha de lembrar então o nosso D. Affonso V? De ir em pessoa pedir soccorro ao rei Luiz XI de França, que era o mais manhoso de todos os principes, e que não fazia nada sem interesse.

Com uma mulher franceza, porém, o espirito não se cança nunca, nem o coração chega jámais a desesperar e se um seculo vivessemos, um seculo tambem consagrariamos a essas fadas, mais demonios do que anjos, e quasi sempre mais amantes do que esposas.

Neste momento os homens do conde saíam com o cadaver sangrento do mancebo: o onagro, apenas o viu, saltou como um leão no meio da turba, que fez fugir, e segurando com os dentes o morto, arrastou-o para fóra do castello, e, como se tivesse em si uma legião de demonios, foi precipitar-se com elle do barrocal abaixo. Era por isso que o conde ía cingido de corda e descalço após os frades e a tumba.

Não mais serenatas, encantamentos, fadas, demónios surdindo dos poços, virgens penteando-se ao luar, bruxas alucinando donzelas, sereias a adormecer gigantes... No repouso letárgico da planura, o único ruído perceptível era por acaso o rouco soluço de alguma locomotiva, raspando ao longe.

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