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«Calla-te! bradei eu se tens pudôr, calla-te! Ha uma coisa que parece passar-te desapercebida, e é que, á proporção que vaes fallando, não sei que idéa peçonhenta lucta, em mim, com o meu amor. Não accrescentes uma palavra. Acceito ainda isso, por que sou vil, por que sou um fraco, por que te amo muito, por que não posso dissuadir-me de te amar; mas sabe tu que maior mal não m'o podias fazer.

Uma vez recolhia eu para jantar, quando vi a Mariquitas, com uma boneca deitada nos joelhos. Eu conheço aquella boneca!... disse eu de mim para mim. E, não podendo resistir á curiosidade, bradei: Ó Maricas!... Quem te deu a boneca?... Foi ali a menina da visinha! respondeu a pequenita, córando de prazer. Era escusado dizer-m'o. Maria pegara na boneca e voltára-a de face para mim.

E no jubilo triumphal de me sentir reentrado na minha individualidade e no meu seculo pulei sobre o colxão, com a fralda ao vento, bradei: Tapioca, meu Potte! Uma tapioca bem docinha e mollesinha, que saiba bem ao meu Portugal!...

Emquanto sobre uma collina de morte, destinada aos escravos, o homem de Galilêa, incomparavel amigo dos homens, arrefecia na sua cruz, e para sempre se apagava aquella pura voz de amor e d'espiritualidade alli ficava o Templo que o matava, rutilante e triumphal, com o balar dos seus gados, o estridor dos seus sophismas, a usura sob os Porticos, o sangue sobre as Aras, a iniquidade do seu duro orgulho, a importunidade do seu perenne incenso... Então, com os dentes cerrados, mostrei o punho a Jehovah e á sua cidadella, e bradei: Arrasados sejaes!

Então, transportado como perante uma evidencia do Sobrenatural, atirei as mãos ao céo e bradei: Oh meu Senhor Jesus, Deus e filho de Deus, que te encarnaste e padeceste por nós... Mas emmudeci... Aquella ineffavel Voz resoava ainda em minha alma, mostrando-me a inutilidade da hypocrisia.

Achando-se o Author prezo dos bellos olhos de Marcia. Eu vi a Marcia bella, vi Cupido Com arco, settas, e cruel aljava, Com impeto sahir de donde estava, E voar para mim enfurecido. Fugí; bradei: porém não fui ouvido; E o tyranno Rapaz que me buscava, Com huma, e outra setta me atirava, Até de todo me deixar rendido.

Cheio de magestade, de poesia funebre, e de santo terror, fallou assim: «Eu venho pedir o seu perdão á beira do patibulo. Fui eu que o arrastei até ao tribunal em que foi condemnado; mas não sou eu que o arrasto aqui. Bradei em favor da sua innocencia. Pedi, ha momentos, a suspensão d'este acto, em que a minha dôr será mais... muito mais prolongada que a sua.

E como o morto errante ás luas silenciosas, Ao vento, aos temporaes, ás algas das marés, Trazendo inda a visão das noutes tempestuosas, Todos calou o horror da minha pallidez. E em lagrimas bradei, então: Ó Infelizes! Imbecis! histriões! heroes do Soffrimento! Como haveis de fechar as vossas cicatrizes, Se nem aqui deixaes matar o pensamento?! *O VISIONARIO ou Som e Côr*

E pela vez primeira, depois de cincoenta annos de aridez, uma lagrima breve escorregou no carão da titi, por sob os seus oculos sombrios. O dr. Margaride rompeu para mim, arrebatadamente: Theodorico, que amor que lhe tem a titi! Rebusque essas ruinas, esquadrinhe esses sepulcros! Traga uma reliquia á titi! Eu bradei, exaltado: Titi, palavra de Raposão que lhe hei de trazer uma tremenda reliquia!

Corri para elle, agarrei-me ás abas da sua sobrecasaca burgueza, bradei: Livra-me das minhas riquezas! Resuscita o Mandarim! Restitue-me a paz da miseria! Elle passou gravemente o seu guarda-chuva para debaixo do outro braço, e respondeu com bondade: Não póde ser, meu prezado senhor, não póde ser...

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