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A sua morte, cuja forma, êle, Anselmo homem de processos sóbrios veementemente reprovára, deixára o país em alvorôço, debatendo-se nas garras duma agonia cruciante, mal amparado por gente tímida, com um rei no trôno «que não era rei nem era rainha», figurita débil e epicena de maricas. Havemos de ir longe! profetisava com melancolia.

Eu, na Maricas, admirava uma virtude rara, toda original e encantadora a de não mostrar jamais na sua amizade preferência por algum de nós. Dir-se-ia que era nossa irmã, ou mesmo nossa mãe, pois que nos queria a todos por igual, a pobre Maricas de olhar azul e brando...

E nós então galhofeiros, brincalhões: Sem mais aquelas, D. Maricas! A congregação risca-lhe a falta, ora essa!... E ela mais confusa, fazendo girar no dedo o seu anelzito de cobra: Pois sim, mas é que

Marte, segundo o padre, era um adultero; Apollo um valdevinos que se andava lamuriando na piugada de Daphne; Hercules um maricas que fiava de cocoras na roca de Omphale; as heroinas da odissea, da iliada, e das tragedias de Eschylo um femeaço impudico e deslavado.

Pois, meus amigos, a boa da Maricas morreu! vocês não sabiam! E morreu tísica, a desgraçada Maricas! depois que o soube, é que eu comecei a pensar naquela tossezinha muito seca em que

Não sei se vos disse: adivinho o interesse com que ela vos perguntaria por mim, nos meus dias de cábula, pela solicitude e interesse com que me perguntava por vocês, quando faziam gazeta ao escritório. Então esses cábulas? então esses marotinhos? Doente, algum? Na estúrdia, Maricas. Andam todos por ... Ora vejam! fazia ela quase escandalizada.

Com o rapaz não se podia fazer outro tanto; o pae não consentia. Queria-o educado em liberdade, para que fosse um homem; o collegio tornal-o-ia maricas. O melhor seria um professor que viesse a casa dar-lhe lições até ao exame de instrucção primaria, depois havia de frequentar o lyceu para se habituar a tratar com os outros rapazes e por fim formar-se-ia em direito na Universidade.

Mas no meio desta inferneira havia sempre um que recomendava silêncio. «Com mil demónios! não viam que a Maricas não podia pregar olho...» Todavia... ó suprema bondade! ...ela nunca se queixava quando no dia seguinte nos vinha dizer até que horas durara a estroinice, o que se tinha tocado, o que se cantara, quem tinha rido mais, e, até, as vezes que as cadeiras tinham caído.

Será pieguice, será o que o leitor quizer; mas, confesso-lhe, que me impressionou o fim da pobre boneca. Mal passou a chuva, desci o degrau da porta e, chegado á vidraça do sapateiro, perguntei com voz involuntariamente severa: Porque deitaste fóra a boneca, Maricas!? Não fui eu... balbuciou a pequena, chorando. Foi ali o Joaquim!... E porque fizeste tu aquillo, Joaquim?...

O excerto pode dizer-se que constitui por si, como os leitores verão, um trabalho literário, independente e uno, o que de certo modo lhe lugar nesta colecção, ao lado dos precedentes, estabelecendo, além disso, a transição do espírito do autor para uma nova fase, literária e artística. N. do E. Idílio rústico Sultão Última dádiva Prelúdios de festa Tipos da terra Maricas Para a escola

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