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Atualizado: 12 de outubro de 2025


Por sobre os terraços adormecidos da musulmana Alexandria soltei a voz dolorida, voltado para as estrellas; e roçando os dedos pelo peito do jaquetão onde deviam estar os bordões da viola, fazendo os meus ais bem chorosos suspirei o fado mais sentido da saudade portugueza: Co'a minh'alma aqui te ficas, Eu parto com os meus ais, E tudo me diz, Maricas, Que não te verei nunca mais.

Quando nos via em palestras intermináveis, nas libações do congnac e do café, ouvia-se da janela um pschiu! muito sibilado. Que manda a D. Maricas?

Compreendo agora tudo: vivias da nossa alegria, que a tua alma era triste... Mas porque foi que nos não disseste, pobrezinha! que nessa frase singela ia a revelação do pressentimento que tinhas da tua morte prematura?! Triste criança que nós não mais veremos! Olha, Maricas, escrevi quatro tiras. me não dizes bravo! ora não?...

Em teres andado tanto tempo ao rabo da saia d'ella, e deixal-a assim levantar o vôo, bem mostras que foste educado por padres e te tornaste um maricas. Havia de ser commigo! Ella é que não quer fugir. Que ha-de casar, e não sae d'ali. Pois tira-se mesmo contra vontade, que quem governa somos nós, e como tu és das caras direitas que estiveram na batalha da Praia, fecha-se os olhos á rapaziada.

Chama-se lei d'attrição... Não te rias... é o que te digo, e, senão, ouve: ó Maricas, como se chama isto que nos faz estar de , assim direitos? Salvo erro, creio que são as pernas. Isso é verdade; mas, se a terra andasse á roda, a gente cahia para o lado... Não é forçoso que caia para o lado; póde cahir para traz, ou para diante.

Uma vez recolhia eu para jantar, quando vi a Mariquitas, com uma boneca deitada nos joelhos. Eu conheço aquella boneca!... disse eu de mim para mim. E, não podendo resistir á curiosidade, bradei: Ó Maricas!... Quem te deu a boneca?... Foi ali a menina da visinha! respondeu a pequenita, córando de prazer. Era escusado dizer-m'o. Maria pegara na boneca e voltára-a de face para mim.

Vocês lembram-se da Maricas, aquela magrita de cabelos muito castanhos, quase louros, que morava defronte da redacção, lembram-se? A boa da rapariga era nossa amiga, pois não era? Sempre benévola e complacente para as nossas balbúrdias e algazarras de todo o dia e de toda a noite. E vocês bem sabem que tais elas eram, as nossas balbúrdias e algazarras...

«Ora viam?! Não a tínhamos deixado dormir! A Maricas que desculpasse; palavra de honra! doravante...» Ela então acudia logo, como a remediar uma grande desgraça: Não, não, eu até gosto. Entretém-me vê-los alegres, faz-me bem, ora essa...

A Maricas era quem nos cortava as cintas para o jornal e quem nos fazia a goma nos dias de expedição. Que ricas cintas e que bela goma! Em paga, quando o jornal chegava da imprensa, quase sempre nos sábados

Eu naturalmente janto nos Cunhaes. Apparece! Mas o capitão não despegava do degrau de pedra, abrindo pachorrentamente a cigarreira de couro: E que me dizes tu á novidade? O pobre Sanches Lucena?... Sim, Gonçalo soubera na Assembleia. Um ataque, hein? Mendonça accendeu, chupou o cigarro: De repente, com um aneurisma, a ler o Noticias!... Pois ainda ha tres dias a Maricas e eu jantamos na Feitosa.

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