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Atualizado: 24 de julho de 2025
Por traz o sacristão, com os braços cruzados, passava vagarosamente a mão pela sua espessa barba bem rapada, olhando de revez para a Casimira França, mulher do carpinteiro da Sé, muito devota, que elle «trazía d'olho» desde a Paschoa. Largas resteas de sol cahiam das janellas lateraes. Um vago aroma de junquilhos sêccos adocicava o ar.
Sente-se na symbolica de João Penha a alma alegre de uma geração que teve sangue, que teve vigor, que adorou a vida porque a podia gosar. Respira-se ahi o aroma aperitivo de um succolento jantar fradesco, como na antiga cosinha dos bernardos de Alcobaça, que ainda hoje, apesar de vasia, dá a impressão do apetite saluberrimo da ordem de Cistér.
Em torno da festiva mesa a cordealidade foi grande, o champagne espumou contra as prescripções do Alcorão, e entre o sabor das truffas e o aroma dos ramos, o futuro do Egypto appareceu côr de rosa... O café foi servido nos jardins: e quando d'um lado entravam os escudeiros com os licores, do outro surgiram beleguins com algemas.
¿Pois qual é, em boa verdade, o pensamento, ou affecto, que no trabalho de se corporificar para sahir a lume e correr por mãos e olhos, não perde muito do seu primitivo ser, ou da sua energia, ou da sua graça, ou do seu calor, ou do seu brilho, ou do seu aroma, ou do que quer que seja que era seu, e que era elle mesmo em grande parte?
Quando o veu do futuro descortino No alcáçar da justiça, que rebrilha Sabeis o que descubro, e vaticino? *Mysterioso abysmo* Tepido sonho de luz corpo, que destila aroma sublime e claro axioma espargindo amor a flux! Uma vertigem produz teu olhar, o seio, a côma, voluptuoso symptoma que a phantasia traduz. Debil flôr, que o sol admira beijando com azedume as estrellas de saphira...
E caminhando, José ia enlevado na esposa e o carreiro, d'aguilhada ao hombro, olhos fitos no ceu, insistia na egloga: Hervas do campo florido, Que aroma! Que trescalar Bem se vê que o seu vestido Andou por vós a roçar. Na caverna Diante de uma trilha que se perdia no arvoredo deteve-se o carreiro e disse: Aqui me despeço, este é o meu rumo.
Mas o util nem sempre se combina com o agradavel, como aconselha o poeta romano. E, n'este caso, essa averiguação, sobre ser desagradavel, é extemporanea. Já te disse: acabas por onde devias principar. Suppõe tu que farejas os contadores de Francisco Vaz, e não achas lá aroma de vintem! Que fazes? Retiras o requerimento á mão da menina, visto que a menina se não presume herdeira?
Nem um sôpro dos Zéfiros curiosos, que brincam e correm por sôbre o Arquipélago, desmanchava a serenidade do luminoso ar, mais doce que o vinho mais doce, todo repassado pelo fino aroma dos prados de violetas.
passearia com ella no Palacio á hora da musica, nos formosos dias de primavera que vinham a despontar, quando o sol, como um bohemio alegre, fatigado do ar soturno do inverno, se rebolasse a sorrir na limpida atmosphera azul. por-lhe-ia o nome de Rosina, um nome poetico, celebrado nos romances, uma heroina por quem se inflammara no capitoso aroma da paixão o coração do conde de Almaviva.
Voltou derreadamente á cama: e readormeceu logo, muito longe, sobre as relvas profundas d'um prado d'Africa, debaixo de coqueiros susurrantes, entre o apimentado aroma de radiosas flores que brotavam atravez de pedregulhos d'oiro. D'essa perfeita beatitude o arrancou o Bento, ao meio dia, inquieto com «aquelle tardar do Sr. Doutor.»
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