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Sou nada, e quero ser! Quero ser tudo, e eu! Quero viver A vida misteriosa... Interrogo o silencio e a noite rumorosa De sombras e segredos... Contemplo comovido os astros e os penedos, E fico a ouvir as fontes n'um eterno Queixume que ergue a voz durante o negro inverno! Passo horas a aspirar o aroma d'uma flôr; Sombra que eu vejo em pétalas de côr Esparsas, ondeantes, Nas virgens claridades madrugantes. E a pura sensação que me domina,

Como lagrima, é uma concentração; como aroma, é uma oblata.

Orlava a sala, no alto, um friso ou cornija saliente, onde coroadas maçãs de inverno aguardavam, em vistosa fileira, a completa maturação, e derramavam no aposento o mais agradavel aroma. O pavimento, apesar de muito picado de caruncho, andava limpo e escafunado termo do vocabulario de casa que mettia gôsto vêl-o. Cada parede era um museu de estampas de devoção.

Ao passar por um repuxo: Vamos molhar as flôres, ficam mais bonitas, como se tivesse acabado de cahir o rócio. Pois sim, pois sim. O cristal dos repuxos altos cahiu sobre as grandes braçadas de maias. Vamos , vamos , que se faz tarde para o almoço! No altar da Virgem estavam apenas largas rosas brancas, flôres d'um aroma subtil e angelico. Onde pôr as maias? No chão, junto ao altar.

Desafogada dos raios do sol, como ella se desenha ahi no horisonte tam suavemente! que delicioso aroma selvagem que exhalam éstas plantas, acres e tenazes de vida, que a cobrem, e que resistem verdes e viçosas a um sol portugez de julho!

O meu passado ressurge, como se esse grito marítimo Fôsse um arôma, uma voz, o eco duma canção Que fôsse chamar ao meu passado Por aquela felicidade que nunca mais tornarei a ter.

Que lhe importava a ella tudo isso, que era agora o enlevo d'outras, embebecidas na mesma mentira que a transviára, mas que aos seus cabellos brancos parecia uma ironia cruel! Mas a natureza é sempre mãe, a natureza acolhe até os mesmos parias. Ella tem a sombra das suas arvores, a musica dos seus passaros, o aroma das suas charnecas em flôr, as serenas linhas das suas montanhas azues!

Eu que sou um desherdado da fortuna, eu para quem a natureza, mãe benefica de todos, sempre se tem mostrado implacavel madrasta, eu para quem as flores não tem aroma, nem luz brilhante o sol, nem suavidade melancholica o luar.

Quem seria capaz de resistir ao aroma das poeticas flores, da poesia das frondosas arvores, por entre as quaes se interlaçam os mais exquisitos cipós, aroma que aos incautos, parecia atravessar esse immenso lago de milhares de legoas, para chegar até elles?

Sois excellentes pessoas para devorar um romance em dez volumes; mas não lerieis, sem abrir tres vezes a bocca, uma pagina de sentimentos embalsamados do aroma do céo, que o poeta não deve nunca profanar, misturando-os a frioleiras d'uma historia, ao alcance de todas as capacidades.

Palavra Do Dia

imperceptivel

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