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Atualizado: 1 de junho de 2025


E, depois d'estes abrolhos, Hei de ter a valla escura Do teu peito, e esses teus olhos Coveiros da sepultura. Não terei pompas de pasmos, Nem a estatua que lastíma; E hão de mandar pôr-me em cima Uma cruz dos teus sarcasmos! E para que a morte atteste Epitaphio de bocejos, E ao erguido um cypreste, Nascido dos meus dezejos.

Taes azas o desejo ao pensamento! Pois se o desejo afina Hum'alma accesa tanto, Que por vós use as partes de divina; Por vós levantarei não visto canto, Que o Betis me ouça, e o Tibre me levante: Que o nosso claro Tejo, Envolto hum pouco o vejo e dissonante. O campo não o esmaltão Flores, mas abrolhos O fazem feio; e cuido que lhe faltão Ouvidos para mi, para vós olhos.

Pende em meio seio a haste branda e fina E não posso entender como é que, emfim, Essa tão rara flôr abriu assim!... Milagre... fantasia... ou talvez, sina... Ó Flôr que em mim nascêste sem abrolhos, Que tem que sejam tristes os meus olhos Se eles são tristes pelo amôr de ti?!... Desde que em mim nascêste em noite calma, Voou ao longe a aza da minh'alma E nunca, nunca mais eu me entendi...

Do ponto em que parámos de manhã, seguímos ás 4 horas da tarde, logo que a tormenta passou, e jornadeámos até ás 8 da noute, parando n'um matagal de espinheiros baixos, onde foi difficil acampar no meio das hervas e entre os abrolhos. Durante a noute, chacaes e hyenas déram-nos um concêrto infernal, vindo vocalizar um côro orpheònico, em tôrno do sitio onde chegava a claridade dos fogos do campo.

De uma luz tão resplendente Teu limpido olhar brilhava, Como a da aurora nascente, E aurora gentil sorria, No meigo azul de teus olhos Para raiar entre rosas Fragrantes e sem abrolhos.

Está na mesa O que ha em casa; é tirar Tirar com toda a franqueza; Inda hão-de espinhos sobrar. Mas se espinhos, mas se abrolhos Lhe não agradam, amor! Mire-se bem nos meus olhos, Que ha-de ahi vêr... uma flôr. Evora. Por occasião d'um beneficio a um asylo «Conchega a mãi ao peito o filho caro; Estende a pomba as azas no seu ninho Pelos filhinhos seus. Embala o arbusto agreste; o fructo amaro.

Sempre os teus olhos estão, Camilla, d'ágoas banhados. De se verem desamados Póde ser que chorarão. Si, mas crescem os abrolhos, E tu cegas por Cincero. S'eu não vejo quem mais quero, Para que quero mais olhos? Se se foi ha mais d'hum mês, Teus olhos não cansarão? Não, que apos elle se vão Estas lagrimas que vês. Fazem logo estes abrolhos O mato espinhoso e fero.

Depois que dia a dia, aos poucos desmaiando, Se foi a nuvem d'ouro ideal que eu vira erguida: Depois que vi descer, baixar no céo da vida Cada estrella e fiquei nas trevas laborando: Depois que sobre o peito os braços apertando Achei o vacuo , e tive a luz sumida Sem ver onde olhar, e em todo vi perdida A flor do meu jardim, que eu mais andei regando: Retirei os meus pés da senda dos abrolhos, Virei-me a outro céo, nem ergo meus olhos Senão á estrella ideal, que a luz d'amor contém...

E para isto foste ferido trez vezes em campanha, e alcançaste juz a essa medalha que tanto te ufanava, e que tão pouco vale aos olhos dos ignorantes, e dos preversos, que teem deixado crescer espinhos e abrolhos no campo formoso que tu e os teus companheiros d'armas arrotearam, para as futuras gerações gosarem! Progresso! Liberdade! Tolerancia!

Não desespereis os que vagarosamente caminham sobre os abrolhos da penitencia, mas não lhes encurteis a escada para os subir ao ceo.

Palavra Do Dia

arreiaõ

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