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Se a caridade te houvesse a tempo procurado, e descoberto n'esse asylo simples e modesto, onde vivias tão innocente e bemquista de Deus e dos homens, ¿não se teria afastado ainda o raio que reduziu a cinzas o desambicioso edificio da tua felicidade? Além é um moço, que, cançado da dureza dos homens, começa a não conhecer as leis na sua necessidade.
Foi ainda Jorge quem unicamente viu este signal de afflicção; e, sem saber o porquê, sympathisou com a dôr do homem, que levava de poz si o escarneo de tanta gente, e na alma a certesa de que viera dar-se em espectaculo aos olhos da mulher, que nunca lhe perdoaria o ser ridiculo. Pobre criança! como vivias enganado pelas maximas dos teus romances francezes!
Compreendo agora tudo: vivias da nossa alegria, já que a tua alma era triste... Mas porque foi que nos não disseste, pobrezinha! que nessa frase singela ia a revelação do pressentimento que tinhas da tua morte prematura?! Triste criança que nós não mais veremos! Olha, Maricas, escrevi quatro tiras. Já me não dizes bravo! ora não?...
Quererás, porventura, alienar o valor que te accrescentou ao predio a excellente estrada por onde conduzias os productos ao mercado? A justiça que encontravas nos tribunaes quando te disputavam alguma estrema? A segurança real e pessoal com que alli vivias, mantida pela força publica? As vantagens, em summa, que eu fiz adherir ao teu predio e que não posso ceder-te?
Meu tio fitou por um instante em mim os olhos já embaciados, e sorrindo: Olhem que mãosinhas! Não vivias no mar dois dias. Tive rasão. Emfim, graças a Deus, fiz todos felizes. Fechou os olhos e esteve assim por muito tempo, arquejando. Quando tornou a abril-os, procurou-me com a vista: Tenho pensado muito em ti... Como é o latinorio do mestre?
Este outro dominó, que tu não conheces, é um cavalheiro: não temas a menor imprudencia. Não me martyrises! disse Elisa. Eu sou infeliz de mais, para ser flagellada com a tua vingança... Tu és Henriqueta, não és? Que te importa a ti saber quem eu sou?!... Importa muito... Sei que és desgraçada!... Não sabia que vivias no Porto; mas palpitou-me o coração que eras tu, apenas me chamaste Laura.
Graças a Deus, não faltam por ahi mulheres com quem cases, e se faltassem, tambem vivias bem sem ellas, que, Deus louvado, não te falta que comer, que é o essencial. Olha agora! Não que eu nunca vi umas delambidas como agora ha! Aquelle Thomé é quem tem a culpa. Ó minha mãe, já estou arrependido de lhe ter fallado n'isto. Olhem o escarceu que ahi está levantando!
E como vivias ahi, Antonio? perguntou o coronel. «Vivia á sopa de um lavrador... Pasmas, meu irmão. Entristece-me de ver a miseria a que póde descer um homem do teu nascimento. «Do meu nascimento! disse o padre, sorrindo O que é o meu nascimento!... Essas jerarchias são filhas da nossa miseria; a desgraça não conhece nem o fidalgo nem o jornaleiro... Não me lamentes, meu irmão.
Porque me não amas, Carlos... Mentes! Uma aventura! Mas devo-te o que não devo a ninguêm! A tua honra. Déste-me a tua honra! MARIA CELESTE, com simplicidade: Pois nada mais tenho que te dar... Como dizes isso! Digo o que sinto. CARLOS, depois duma longa pausa: E que has-de fazer agora? Queres continuar a viver como vivias? MARIA CELESTE, encolhendo os ombros: Sei lá!...
Não: sabia que vivias, e prophetisava que devia encontrar-te... Que historia me queres tu contar?... a tua? Essa já eu sei... imagino-a... tens sido muito infeliz... Olha, Henriqueta... deixa-me dar-te esse tratamento affectuoso com que nos conhecemos, com que fomos tão amigas, alguns fugitivos dias, no tempo em que o destino nos marcava com o mesmo stygma de infortunio...
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