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Ás vezes uma carroça passava rolando, abalando a calçada; as ruas pareciam-lhe interminaveis; saloios começavam a chegar montados nos seus burros, com as pernas balouçadas, cobertas de altas botas enlameadas; n'uma ou n'outra rua uma voz aguda apregoava os jornaes; e os moços dos theatros corriam com o pote da massa, pregando nas esquinas os cartazes.

Eu nunca na minha vida dei dez réis para divertir os outros. Pelo contrario, o que eu quero é que os outros me divirtam a mim. Agora uma soirée! Não vou a parte nenhuma para tomar chá. Tomo-o em minha casa quando quero. De mais a mais uma soirée com bolos saloios, que quebram os dentes á gente! E chá de herva cidreira ainda por cima! No chá não se admitte meio termo: ou bom ou nada.

Percebeu logo que os saloios estavam de embirração com as duas personagens cortesans, e desenganou-se de todo vendo vir do lado da igreja um dos moços do Agostinho da tenda, que, fingindo-se bebado e cambaleando, dizia: cresça o monte, rapazes; cresça o monte! O magnetismo animal é um mysterio ainda: a extensão das affinidades magneticas ninguem a póde demarcar.

Acharam graça á comparação os bons dos saloios e o João da Agualva proseguiu d'esta maneira: Mas as cousas não ficaram por aqui, porque no anno de 756 appareceu de repente em Hespanha gente nova. Eram os mouros. Esses, em vez de vir do norte, vinham do sul. Seguiam uma religião nova, a de Mafoma. Não eram uns selvagens, como tinham sido os visigodos. Traziam uma civilisação, e das mais apuradas.

Andam cantando aos bois; vamos cortando as leiras; E tu dizias: «Fumas? E as fagulhas? Apaga o teu cachimbo junto ás eiras; Colhe-me uns brincos rubros nas ginjeiras! Quando me alegra a calma das debulhas!» E perguntavas sobre os ultimos inventos Agrícolas. Que aldeias tão lavadas! Bons ares! Boa luz! Bons alimentos! Olha: Os saloios vivos, corpulentos, Como nos fazem grandes barretadas!

Previra Domingos Leite que na casa de Francisco Mendes Nobre, com toda a certeza, não moravam fadas lareiras que lhe cosinhassem o jantar. Esta racional hypothese, não vulgar nos personagens das novellas, preveniu-o fora de portas, indusindo-o a comprar dois pães saloios, com que substituiu frugal e alegremente os dois repastos do dia.

Os saloios da Murgeira, seus patricios, consideravam-n'o um Orpheu, um Amphion da guitarra. D'aqui o sentimento geral pela morte d'esse excellente rapaz, que deixava a perder de vista os harmonios da saloiada patusca. Todos, rapazes e raparigas, queriam velar o seu cadaver. Tinha funeraes de principe, o Ratinho.

Vingava-se, é verdade, em servir de couces e cachações o misero Gabriel, que se lhe reboleava aos pés; mas isto não era mais que botar lenha ao forno, e augmentar cada vez mais o tumulto. A hirta de saloios ao do guardavento tornava-se mais flexivel, ondeava, alargava-se, dissolvia-se, e vinha agglomerar-se de novo em volta de Bartholomeu, curiosos de indagarem o motivo daquella assuada.

Os bons dos saloios ouviam boqui-abertos estas cousas todas, que o Manuel da Idanha parecia perceber um bocadinho, por isso o João da Agualva, que não queria perder a attenção do auditorio, apressou-se a continuar: Isto quer dizer, meus amigos, que foi por este tempo que principiou a prégar-se no mundo a nossa santa religião, e foi a nossa terra uma das primeiras que se converteram.

com as rédeas na mão, o tenente, muito chalaceador, perguntou-me: Então os saloios ouviram a alma do Ratinho tocar guitarra, na noite em que elle morreu?! Ouviram. Pois... quem tocava guitarra era eu. Você?! Eu, sim. A Libania estava muito triste, e eu vim de Mafra dizer-lhe coisas. Ficou mais alegre. Quando vinha embora, dei as rédeas ao impedido, e vim tocando guitarra.

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